segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Desporto | Vinícius salta do banco para resolver quebra-cabeças do Benfica

Brasileiro marcou quatro minutos após entrar em campo

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RTP
 Benfica venceu o Vitória de Setúbal, por 1-0, em jogo da sétima jornada, e subiu provisoriamente ao topo da I Liga, num duelo resolvido com um golo solitário de Carlos Vinicius.
Depois da entrada em falso na Taça da Liga, com um empate (0-0) contra o Vitória de Guimarães, Bruno Lage havia apelado à compreensão dos adeptos, que hoje voltou a ser colocada à prova. Perante um adversário que fechou praticamente todos caminhos para a baliza, os ‘encarnados’ tiveram de porfiar até chegar na segunda parte ao triunfo.
Com sete mudanças no ‘onze’, os encarnados voltaram à ‘fórmula’ habitual, mas mantendo Gedson Fernandes no apoio a Seferovic, relegando Raúl de Tomás para o banco. Do outro lado, Sandro Mendes trocou Éber Bessa por Leandrinho face ao nulo (0-0) com o Portimonense.
O alerta à paciência da própria equipa perante os ‘sadinos’ fora feito na véspera, e os ‘encarnados’ levaram a mensagem de Bruno Lage à letra no arranque. Com uma circulação fluida e em busca dos espaços, faltou, porém, a inspiração. Se outrora se falava das goleadas, os últimos cinco jogos em casa revelam uma tendência mais cinzenta do Benfica: apenas um golo em todas as primeiras partes desses encontros.
O domínio territorial dos ‘encarnados’ era avassalador, mas quase inofensivo para a baliza de Makaridze. Os ‘sadinos’ organizavam-se bem na defesa e quase abdicavam do ataque, jogando com a ansiedade do anfitrião e dos seus adeptos. E o plano do Vitória foi quase perfeito, pois só aos 35 consentiu uma ocasião de golo ao Benfica, com Pizzi a rematar de pé esquerdo, já na grande área, para boa defesa do guardião ‘sadino’.
Assim, o intervalo chegou com assobios tímidos das bancadas, sem um vislumbre de futebol de qualidade e ainda menos emoções. Zero remates do Vitória e somente cinco do Benfica, dos quais um enquadrado com a baliza, eram um manifesto de desinspiração coletiva.
No recomeço, Gabriel entrou logo para o lugar de Fejsa, no sentido de dar mais armas na construção e na transição dos campeões nacionais. Todavia, também o Vitória mostrou a sua nova face. Os remates de Mansilla (47) e Hachadi (49), ambos às malhas laterais, foram uma ameaça mais visível do que os 45 minutos anteriores e colocavam o Benfica em alerta.
A pressão do relógio começou a acentuar-se, e Carlos Vinicius foi a jogo aos 59 para solucionar o ‘quebra-cabeças’ em que se havia tornado o Vitória. Bastaram quatro minutos e dois toques do avançado – que regressava após lesão – para fazer o que ainda não tinha sido feito. Na sequência de uma jogada em que Ferro já tinha obrigado Makaridze a uma defesa notável, após um canto, Rafa recuperou a bola e cruzou para o brasileiro assinar o 1-0.
O golo não deu a tranquilidade esperada na Luz, já em polvorosa por um lance em que se pediu grande penalidade por um contacto de Pirri sobre Rafa, aos 56. De protesto em protesto, a equipa não conseguiu assegurar a gestão serena do jogo e viu ainda Taarabt ser expulso com cartão vermelho direto pelo árbitro Tiago Martins aos 80. Em superioridade numérica, o Vitória pressionou em busca do empate, mas sem ter o seu bom fim.
Bancada.pt

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