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A época de fogos considerada mais critica termina hoje, com uma redução de meios na primeira metade do mês de outubro, que será maior a partir do dia 15.
Depois da época mais crítica que termina hoje, passa-se na terça-feira a um nível de empenho operacional denominado “reforçado de nível III”, de acordo com a Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).
A partir do dia 16 de outubro e até ao fim do mês entra-se no nível de empenhamento operacional “reforçado de nível II”, passando a “permanente de nível I” nos dois últimos meses do ano.
Depois do empenho operacional “reforçado de nível IV” dos últimos três meses, o nível da primeira quinzena de outubro integra até 9.279 elementos (11.492 de julho a setembro) e até 1.972 veículos (2.493 até agora) dos vários agentes presentes no terreno e até 60 meios aéreos, além de 2.147 equipas (menos 503 do que nos meses mais críticos).
De 15 a 31 de outubro os meios aéreos passam a 39, embora a avaliação do perigo possa determinar o empenhamento de outros meios.
Nos dois últimos meses do ano, em que a mobilização de meios é a mais baixa, os meios aéreos permanentes passam a 17, três do Estado e 14 locados.
Também com o nível I, o período de 1 de janeiro e 14 de maio conta com as forças de empenhamento permanente e 14 meios aéreos.
Dados disponíveis na página da Internet do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indicam que este ano, até 27 de setembro, deflagraram 10.289 incêndios rurais, que atingiram 41.006 hectares, 51% de povoamentos florestais, 38% de matos e 11% de agricultura.
Até 1 de julho tinham deflagrado 4.888 incêndios rurais que atingiram 9.705 hectares de florestas, 41% dos quais em povoamentos florestais, 43% em matos e 17% em áreas agrícolas.
Os números indicam que houve um aumento para o dobro do número de incêndios e quadruplicou a área ardida.
No ano passado, até 15 de setembro, o ICNF tinha registado 9.725 incêndios rurais, que resultaram em 38.223 hectares de área ardida.
Até agora a época de incêndios foi também marcada por vários acidentes com aeronaves, o último deles a 05 de setembro, quando um piloto morreu na sequência da queda do helicóptero que operava no combate a um incêndio em Valongo, Porto.
O acidente foi o sexto envolvendo aeronaves de combate a incêndios durante este ano, depois de se terem registado situações em Ferreira do Zêzere e Tomar junto à Barragem de Castelo de Bode (distrito de Santarém), Pampilhosa da Serra (Coimbra), barragem do Beliche (Algarve) e Sabugal (Guarda).
Lusa
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