Judith A. Curry, climatologista norte-americana com 40 anos de investigação e experiência, vários prémios internacionais e colaboração com a NASA, põe em causa a tese de que a acção humana seja o factor dominante para o perigo do aquecimento global. No livro Alterações Climáticas: O Que Sabemos, O Que Não Sabemos, a cientista defende, sem dogmas, a investigação científica isenta de interesses políticos e a necessidade de agir. A obra, publicada pela Guerra e Paz em estreia mundial, numa edição bilingue, em português e inglês, chega às livrarias de todo o país na próxima terça-feira, dia 1 de Outubro.
A cientista do clima Judith A. Curry integrou o IPCC (Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas) até 2010. Há 9 anos, por sentir que o seu trabalho era vítima de um «pensamento de grupo», que forçava a construção de um consenso e levava os cientistas a um auto-engano, rompeu com aquela instituição e tem, desde então, vindo a contestar, como prematura e enviesada, a ideia de que acção humana seja a causa dominante do aquecimento global.
Neste livro, com clareza meridiana, Judith Curry afirma que a comunidade científica concorda nos seguintes pontos:
- A temperatura do planeta aumentou desde 1880
- A acção humana lança dióxido de carbono para a atmosfera e o dióxido de carbono e os gases com efeito de estufa têm efeito no aquecimento do planeta
Mas Judith Curry afirma também que há entre os cientistas um desacordo sobre os seguintes pontos:
- Que o aquecimento desde 1950 seja dominado pelo factor humano
- Que os cientistas possam afirmar quanto é que o planeta aquecerá até final do século XXI
- Que se possa afirmar que e quanto é “perigoso” o aquecimento futuro
- Que se possa reduzir drasticamente as emissões de dióxido de carbono
- Que essa redução melhore o clima.
Rejeitando o negacionismo, Judith A. Curry afirma que o comportamento humano e as emissões de dióxido de carbono associadas contribuem para as alterações climáticas, mas é perigoso e limitativo que, apenas com base nesse quadro, se adoptem soluções para instituir a sustentabilidade, rejeitando factores que não dependem da acção humana, como as incertezas relativas às interacções gravitacionais e magnéticas do sistema solar, aos vulcões subaquáticos e às oscilações oceânicas a longo prazo.
«Teorias prematuras reforçadas por um processo explícito de construção de consenso prejudicam o progresso científico por causa das perguntas que não são respondidas e das investigações que não são realizadas.»
Num momento em que o alarmismo campeia e se gerou uma intensa vaga emocional que quase proíbe o exercício de qualquer pensamento crítico, JAC defende uma única solução: o método científico, a necessidade de lidarmos com a incerteza, o reconhecimento efectivo do que não sabemos. Este é um livro que confia unicamente no método científico e que nos avisa para a perigosidade de uma hipótese excessivamente simplificada monopolizar toda a investigação científica, uma hipótese para a qual há provas observacionais insuficientes e que se baseia em modelos climáticos inadequados para estabelecer as causas do aquecimento recente.
Alterações Climáticas: O Que Sabemos, O Que Não Sabemos é um livro sério, um livro que está do lado da ciência, está escrito numa linguagem acessível a todos. A edição da Guerra e Paz, Editores especialmente autorizada por Judith A. Curry, publica-se em língua portuguesa e inglesa. A tradução portuguesa é de Catarina Horta Salgueiro.
Esta obra, obrigatória para todos os que constroem a sua opinião com base nas evidências científicas, chega às livrarias de todo o país no próximo dia 1 de Outubro, terça-feira. A obra poderá ainda ser adquirida no site oficial da Guerra e Paz, Editores.
Alterações Climáticas: O Que Sabemos, O Que Não Sabemos
Judith A. Curry
Não-Ficção / Ambiente
136 páginas · 15x20,5 · 13,00 €
Nas livrarias a 1 de Outubro
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