terça-feira, 3 de setembro de 2019

Mundo | “Cultura” chimu sacrificou 227 crianças em ritual religioso

Marcos Machado

Antropólogos, indigenistas e o Sínodo Pan-Amazônico lucrariam muito em suas construções idílicas sobre os povos indígenas com estas recentes descobertas (AFP 28 de agosto, transcrita por Yahoo): “arqueólogos do Peru afirmam que os 227 corpos que desenterraram de um local usado pela cultura Chimu pré-colombiana são a maior descoberta de sempre de crianças sacrificadas”.

Imenso local de sacrifícios humanos para homenagear os deuses

“Arqueólogos estão escavando desde o ano passado no imenso local de sacrifícios em Huanchaco, uma cidade turística à beira-mar ao norte da capital Lima. ‘Este é o maior local onde foram encontrados restos de crianças sacrificadas’, disse o arqueólogo-chefe Feren Castillo à AFP na terça-feira”.

Castillo disse que as crianças, com idades entre 4 e 14 anos, foram sacrificadas em um ritual para homenagear os deuses da cultura Chimu. “Eles foram sacrificados para apaziguar o fenômeno El Nino” e mostram sinais de terem sido mortos durante o tempo chuvoso, completou.

Restos das crianças estavam voltados para o mar

Ele acrescentou que ainda podem ser encontrados mais corpos. “É incontrolável essa coisa com as crianças. Onde quer que você cave, há outra”, disse Castillo. Os restos das crianças foram encontrados em uma posição de frente para o mar. Alguns ainda tinham pele e cabelo. Huanchaco foi um local onde muitos sacrifícios de crianças aconteceram durante a época da cultura chimu, cujo apogeu foi entre 1200 e 1400.

As descobertas começaram em 2018

Ainda segundo a AFP, as primeiras descobertas de corpos de crianças sacrificadas ocorreu em 2018 “no local da escavação no bairro de Pampa la Cruz, em junho de 2018, desenterrando 56 esqueletos”.

Pampa la Cruz fica a uma curta distância de Huanchaquito, onde os restos de 140 crianças sacrificadas e 200 lhamas foram encontrados em abril de 2018.

Lei das selvas: Ai dos vencidos! Os Incas exterminaram o povo Chimu

Continua a notícia: “A civilização Chimu se estendeu ao longo da costa peruana até o Equador, mas desapareceu em 1475 depois de ter sido conquistada pelo império Inca”.

Perguntamos à mídia e aos neomissionários: isso não é genocídio indígena praticado por indígenas?

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Estamos às portas do Sínodo Pan-Amazônico convocado pelo Vaticano. Uma poderosa corrente de neomissionários renuncia à evangelização dos índios, bem como à sua civilização, e condena a propriedade privada.

Previsão que se cumpre ao pé da letra

Em 1977 o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira já apontava os erros dos neomissionários progressistas, os quais são retomados e ampliados no programa do Sínodo Pan-Amazônico. Este, por exemplo:

“Os índios ainda não estão corrompidos por este sistema em que vivemos. […] Os índios já vivem as bem-aventuranças. Não conhecem a propriedade privada, o lucro, a competição. Possuem uma vida essencialmente comunitária em equilíbrio perfeito com a natureza. Não são depredatórios, não atentam contra a ecologia. Vivem a harmonia. As comunidades indígenas são uma profecia futura para esse jeito novo de viver, onde o mais importante é o homem (doc. 1, p. 7)”. (Doc 1 – 1ª Assembléia Nacional de Pastoral Indigenista: em debate a situação indígenaem nível nacional. “Boletim do CIMI”, ano 4, no. 22, julho-agosto de 1975).

“Comentário: Mas o que é uma sociedade humana sem propriedade privada, sem lucro e sem competição senão uma sociedade comunista?” (1)
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Um abismo atrai outro abismo: o Sínodo Pan-Amazônico revive e amplia os erros dos neomissionários do século XX.

Uma civilização indígena extermina a outra. Uma etnia extermina a outra. Mas isso os antropólogos de esquerda e os novos missionários não querem ver.

ABIM
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