O ministro da Industria e Comércio, Ragendra de Sousa, questionou as políticas de créditos a fundo perdido que tem sido implementadas para estimular o empreendedorismo em Moçambique: “tivemos fundo do BPD, zero empresários, tivemos fundos FARE para cantinas rurais, zero cantinas, temos o Fundo de Desenvolvimento Distrital, zero empreendedor”.
Confrontado por jovens clamando falta de apoios para se tornarem empreendedores o ministro Ragendra de Sousa partilhou durante as 2ª Jornadas Científicas da Autoridade Tributária, onde foi o orador principal, o seu cepticismo sobre as políticas que tem sido implementadas para o incentivo ao empreendedorismo. “Tivemos fundo do BPD, zero empresários, tivemos fundos FARE para cantinas rurais, zero cantinas, temos o Fundo de Desenvolvimento Distrital, zero empreendedor”, recordou o titular da Industria e Comércio que é também professor doutor em economia.
Questionado pelo @Verdade se estaria sugerir que o fundo criado em 2006 que drenou mais de 6 biliões de meticais para os distritos fosse extinto Ragendra de Sousa disse “estamos a reduzir o financiamento, se queremos mantê-lo que se recolha o dinheiro que está na sociedade”.
“Quando se dá um crédito bancário esta se a emitir moeda na ordem de 2 por cento, por causa da obrigatoriedade de reservas no banco central, quanto mais crédito mais massa monetária, quando a massa monetária cresce pressiona a inflação. Então o que queremos inflação baixa ou alta?”, problematizou o ministro que revelou aos estudantes “eu para fazer doutoramento (nos Estados Unidos da América), para aumentar a minha renda trabalhava num supermercado descarregando mercadoria para prateleira”.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
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