A Orquestra Viola Beiroa foi a primeira a subir ao palco do auditório municipal em 2020, num Concerto de Reis com muita música tradicional portuguesa, maioritariamente da Beira Baixa, e 15 músicos que mostraram que a viola beiroa não vai desaparecer. Miguel Carvalhinho, presidente da Associação Recreativa Cultural Viola Beiroa, recordou que há seis anos havia apenas uma pessoa a tocar este instrumento e que desde então mais de 50 foram construídos. “Posso-vos dizer que anda um pouco por todo o país e das violas de arame, a viola beiroa tem sido a que tem tido mais divulgação e a que as pessoas já tocam, às vezes, em grupos que nós nem sequer suspeitávamos”, referiu na abertura do concerto de dia 4 de janeiro, convidando os presentes a iniciar o ano a cantar, acompanhando a orquestra. Adiantou ainda que a associação se encontra a preparar o lançamento de um CD com trabalhos originais que se chamará Viva, “porque a viola beiroa está viva”, concluiu Miguel Carvalhinho.
Depois do concerto de Reis, o auditório municipal receberá no dia 25 de janeiro o espetáculo com Jorge Fernando “Uma vida feita de fado (e de partilhas)”. “Ao longo de mais de quarenta anos de carreira musical – como cantor, músico, compositor, letrista e produtor -, a história de Jorge Fernando já se confunde com a História do próprio Fado. Discípulo de Fernando Maurício, companheiro de estrada de Amália Rodrigues, compositor de enormes sucessos para a sua voz e a de outros artistas, produtor e/ou descobridor de fadistas do calibre de Mariza, Ana Moura, Ricardo Ribeiro, Paulo Bragança, Raquel Tavares, Fábia Rebordão... Jorge Fernando é também, e acima de tudo, um enorme fadista que tem deixado no Fado a marca, única, da sua voz”, lê-se na sua biografia. Os bilhetes (normal 3,10 € e estudante 1.20 €) já se encontram à venda na biblioteca municipal.
No dia 18 de janeiro, decorre o VII Encontro de Janeireiros, reunindo alguns dos grupos que ainda mantém viva esta tradição no concelho e um grupo convidado. A iniciativa está marcada para as 18h30 no Largo da Devesa (no caso de condições atmosféricas adversas, o encontro será realizado no auditório municipal) e qualquer pessoa pode assistir aos diferentes cânticos que dão as boas vindas ao novo ano e pedem esmolas para realizar missas pelas almas dos defuntos. Noutro registo, no dia 11 de janeiro, às 21h30 no auditório municipal, “Um Dia Perfeito” abre a 15ª edição do Festival de Teatro. A entrada é livre, limitada à capacidade da sala.
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