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A gigante de mobiliário sueca IKEA chegou a acordo para o pagamento de 46 milhões de dólares aos pais de uma criança que morreu quando um móvel de gavetas caiu em cima dele. O menino, de dois anos, morreu sufocado.
O móvel - Malm -, com cerca de 32 quilos, acabou por ser retirado do mercado norte-americano um ano depois deste acidente. De acordo com a BBC, que hoje conta a história, outras três crianças terão também perdido a vida por causa deste móvel.
A família da criança que morreu, da California, nos EUA, levou o caso a tribunal. Sabe-se agora que a IKEA chegou a acordo para o pagamento de 46 milhões de dólares de indemnização.
"Apesar de nenhum acordo alterar os eventos trágicos que nos trouxeram aqui, pelo bem da família e de todos envolvidos, estamos gratos que este caso tenha tido uma resolução", disse o porta-voz da IKEA. "Continuamos comprometidos a trabalhar para resolver questões de segurança que são muito importantes para nós".
Em depoimento, os pais da criança, Joleen e Craig Dudek, disseram que estavam "devastados" com a perda do filho". "Nunca pensámos que uma criança com dois anos podia causar a queda de uma cómoda e sufocar", afirmaram. "Só mais tarde soubemos que era instável por causa do design".
Os pais da criança dizem que pretendem que a história do filho seja conhecida porque não querem que isto "aconteça a outra família".
Afirmaram ainda que vão doar 1 milhão de euros a grupos que trabalham sobre a proteção de crianças em relação a produtos perigosos.
Em 2016 a IKEA pediu a devolução de milhões de cómodas Malm, na América do Norte, devido a questões de segurança.
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