Primeira ultramaratona no mundo pós pandemia
A sexta edição da PT281+ contou com cerca de 110 participantes, de 12 países e três continentes, na sua maioria a solo - cerca de 80 -, dos quais 47 conseguiram percorrer os 281 quilómetros entre Belmonte e Proença-a-Nova. A partida aconteceu na quinta-feira, dia 23 de julho, às 18 horas, no castelo de Belmonte e a chegada no dia 26 de julho, no Parque Urbano Comendador João Martins, em Proença-a-Nova. Vítor Rodrigues foi o vencedor masculino da 6ª edição da Portugal 281 Ultramarathon, tendo completado a prova em 39 horas e cinco minutos. Patrycja Bereznowska foi a primeira mulher a chegar à meta, completando a prova em 41 horas e nove minutos. Eduardo Lourenço, com raízes nos Carregais e Sérgio Catarino, nascido em Proença-a-Nova, foram os únicos proencenses a participar nesta ultramaratona, completando o percurso em 59 horas e 43 minutos e 62 horas e 20 minutos, respetivamente.
Pelo percurso, dividido entre floresta e asfalto, os ultramaratonistas passaram por Penamacor, Monsanto, Idanha-a-Nova, Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, num total de 60 horas de tempo limite para completar a prova. Paulo Garcia, organizador da prova, faz um balanço muito positivo desta edição “especial”, pois foi a primeira ultramaratona a acontecer no mundo após a pandemia e requereu algumas adaptações, mas apesar disso “nunca tivemos tantas participações como este ano. Sinto que as pessoas gostaram de participar, das paisagens e de toda a gente que as acolheu e isso deixa-me com uma sensação de dever cumprido”, afirma Paulo Garcia, revelando que “neste momento estamos a trabalhar noutros eventos mais pequenos sempre com o foco na organização de maratonas em contexto turístico. Acredito que temos agora uma oportunidade única para potenciar Proença-a-Nova e a Beira Baixa”, conclui o organizador.
Eduardo Lourenço
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