Em comunicado, a CM de Cntanhede dá a conhecer que, na sua visão, "a evolução das condições económicas, sociais, culturais de Cantanhede levou a que fosse necessário reforçar a acessibilidade em alguns pontos da cidade. O núcleo central/nascente é ocupado por equipamentos como o quartel da GNR, Cemitério, Bombeiros, Centro Paroquial, Biblioteca Municipal e Tribunal. Por outro lado, o surgimento a norte de bairros residenciais em construção ocupados por casais jovens, tornou premente a necessidade de avançar para o arruamento previsto no plano de urbanização de ligação à rua a nascente da feira quinzenal até à Rua Dr. Mário Lino, junto ao quarte dos Bombeiros Voluntários, ficando desse modo facilitado o acesso ao “campus” escolar".
"Em termos de especialidades" - continua - "como o arruamento atravessa a zona onde se realiza a EXPOFACIC, houve necessidade de o conjugar com o espaço expositivo durante a realização daquele evento. Nessa conformidade o projeto previu soluções que ajustam a vertente rodoviária durante o ano com a vertente pedonal durante a feira: a faixa de rodagem e os passeios terão a mesma cota separados por balizas verticais amovíveis em plástico preto com cinta retroreflectoras.
Em termos de rede de pluvial, considerando que existe no local a confluência de dois grandes coletores, os técnicos da autarquia avançaram com a implementação do projeto de uma “box cover” artificial, o que equivale a dizer que, debaixo da estrada, foi construído um leito de “rio” artificial para, desta forma, em tempos de chuva, evitar a inundação daquela zona.
A empreitada contemplou ainda a execução das redes de água e esgotos que depois permitirão as ligações da zona das tasquinhas da Expofacic.
Esta obra integrou também a construção da rotunda “Poema à Vida”, que possibilita um melhor escoamento do tráfego viário que se regista todos os dias na entrada poente da cidade".
“Esta obra era estritamente necessária, não só por causa da requalificação da rede viária da cidade e do melhoramento do espaço das tasquinhas na Expofacic, mas também para resolvermos a questão do escoamento das águas pluviais naquele local”, afirmou a presidente da autarquia, Helena Teodósio, frisando que “a maior parte das pessoas não imaginam o trabalho que está na área subterrânea, que possibilita que terminemos de vez com um problema que era recorrente todos os anos”"
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