Pesquisadores desvendaram na Amazônia obras comparáveis às pirâmides do Egito, por sua dimensão e conhecimentos de engenharia. Trata-se das ilhas artificiais da Amazônia, cuja construção exigiu conhecimentos complexos, e que desmentem mitos sobre a origem dos índios amazônicos, levando a supor que eles descendem de civilizações decaídas antes da chegada dos europeus.
Foram identificadas 22 dessas ilhas no Alto e Médio Solimões — número que pode ser ainda maior. Elas são hoje conhecidas como “aterrados”, cada qual com mais ou menos seis metros acima do nível da várzea e um a três hectares de superfície, onde se instalavam aldeias, plantações e se criavam peixes e animais.
Os arqueólogos destacam a necessidade de cálculos avançados de engenharia para serem sustentáveis tais construções em locais estratégicos, de fauna rica e plantações diversificadas, além de conhecimentos botânicos e tratamento dos alimentos para multiplicar as variedades e modificar as paisagens.
Muitos ossos de peixes e mamíferos, dezenas de fragmentos de cerâmicas e outros vestígios recolhidos no local remontam a mil anos antes de Cristo. A verdadeira história da Amazônia está para ser escrita, e nada permite acreditar que seu rosto final tenha algo a ver com as mistificações do comuno-missionarismo. Mas o ditatorialismo ecologista insiste em propostas utópicas e sempre mais estatizantes.
ABIM
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