A edição de 2024 do projeto cultural “Curtição do Tremoço”
terminou da melhor forma na Praia Fluvial dos Olhos da Fervença, na
freguesia de Cadima, no concelho de Cantanhede, tendo levado a cabo
“Matinés Sunset”, durante todas as sextas-feiras do mês de
Julho, com entrada livre.
Após as sessões de 5, 12 e 19 de Julho, com o público a participar
com entusiamo nas iniciativas, a programação irá teve a sua última
sessão na passada sexta-feira 26 de Julho. PhillBass e Sylvain
Barreto foram os anfitriões com discos e concerto de música
eletrónica ao vivo. Seguiu-se uma jam session, com elementos
do projeto “Cabra cor de Rosa” e outros convidados. Foram
realizadas declamações de poesia por elementos do Grupo de Teatro
da ACDC (Casal Cadima) e do Grupo de Teatro “Renascer” da
Sanguinheira, com a coordenação da Academia de Teatro de
Cantanhede, tendo o “Futuro” como mote.
Foi também efetuada entrevista à comerciante Maria Sargaço que
habitualmente marcam presença na praia fluvial e houve ainda espaço
para a gastronomia local com sardinha assada na telha pelo Chef Júlio
Raposeiro. A pedido do público, foi também levada a cabo uma
concentração de boias de água, com cada pessoa a trazer a sua de
casa e juntar-se à festa para grande satisfação principalmente das
crianças e jovens presentes.
Houve ainda oportunidade para as já tradicionais “7 badaladas das
Vespas Paperinos” com dedicatória especial de apoio ao líder Nuno
Teixeira, momentos de sensibilização ambiental e sentido de humor
nas esplanadas junto à água e com vista panorâmica e ainda
transmissão de vídeos ao vivo pela Internet, entre outras
surpresas, terminando esta edição deste projeto cultural com
“after-sunset” de despedida no Bar Olhos.
Segundo a organização, “a adesão do público ao longo do mês
foi um sucesso, não só pela natural presença, mas pela sua
participação ativa de diversas formas com discos pedidos,
dedicatórias e ouras iniciativas espontâneas, transformando este
anfiteatro natural numa sala de estar ao ar livre bem acolhedora”.
A programação global de 5, 12, 19 e 26 de Julho contou com vários
espetáculos e performances de áreas artísticas em ascensão, sem
esquecer as tradições da região, mais propriamente a conservação,
valorização e (re) interpretação o seu património material e
imaterial. É ainda referido pela organização que “a filosofia
base desta abordagem cultural, social e ambiental continuou a ser a
de criar pontes entre tradição e inovação, bem patente no duplo
significado do título o projeto, havendo ainda todo um caminho
aliciante a percorrer de rentabilização de recursos locais e
regionais”.
Segundo a organização, “pretende-se assim enraizar hábitos na
agenda, envolver públicos e usufruir dos espetáculos com uma
valorização ambiental da área envolvente, tendo em conta que o
espelho de água, as zonas de areia, as esplanadas nos terraços, as
bancadas relvadas em socalco dão a este espaço uma funcionalidade
de anfiteatro natural que nos apaixona”.
A organização envolve várias associações da freguesia de Cadima
em parceria, tais como a Lúcia Lima Associação Cultural, o Bar
Olhos, o Quadimu – Grupo de Teatro da União Recreativa de Cadima,
o Grupo de Teatro da ACDC (Casal Cadima), o Grupo de Teatro “As
Fontes do Zambujal”, o Vespa Clube Paperinos e a União Recreativa
da Taboeira, contando também com algumas associações convidadas
como o Grupo de Teatro Renascer da Sanguinheira e a Academia de
Teatro de Cantanhede, para além do apoio da Junta de Freguesia de
Cadima e do Município de Cantanhede.
Segundo a organização, “o objetivo
primordial foi completamente atingido e passava por, ao logo de todo
o mês de Julho, contribuir significativamente para a promoção do
conhecimento, turismo e prestígio mediático deste espaço a nível
local, regional e nacional, proporcionando experiências
culturalmente construtivas, artisticamente diferenciadoras e
socialmente marcantes aos visitantes. Se tivermos apoios da
comunidade, prometemos voltar em 2025”.
*Vasco Espinhal Otero |
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