terça-feira, 30 de julho de 2024

Cantanhede | CURTIÇÃO DO TREMOÇO 2024 TERMINOU COM MÚSICA, POESIA E BOIAS DE ÁGUA

 
A edição de 2024 do projeto cultural “Curtição do Tremoço” terminou da melhor forma na Praia Fluvial dos Olhos da Fervença, na freguesia de Cadima, no concelho de Cantanhede, tendo levado a cabo “Matinés Sunset”, durante todas as sextas-feiras do mês de Julho, com entrada livre.
Após as sessões de 5, 12 e 19 de Julho, com o público a participar com entusiamo nas iniciativas, a programação irá teve a sua última sessão na passada sexta-feira 26 de Julho. PhillBass e Sylvain Barreto foram os anfitriões com discos e concerto de música eletrónica ao vivo. Seguiu-se uma jam session, com elementos do projeto “Cabra cor de Rosa” e outros convidados. Foram realizadas declamações de poesia por elementos do Grupo de Teatro da ACDC (Casal Cadima) e do Grupo de Teatro “Renascer” da Sanguinheira, com a coordenação da Academia de Teatro de Cantanhede, tendo o “Futuro” como mote.
Foi também efetuada entrevista à comerciante Maria Sargaço que habitualmente marcam presença na praia fluvial e houve ainda espaço para a gastronomia local com sardinha assada na telha pelo Chef Júlio Raposeiro. A pedido do público, foi também levada a cabo uma concentração de boias de água, com cada pessoa a trazer a sua de casa e juntar-se à festa para grande satisfação principalmente das crianças e jovens presentes.
Houve ainda oportunidade para as já tradicionais “7 badaladas das Vespas Paperinos” com dedicatória especial de apoio ao líder Nuno Teixeira, momentos de sensibilização ambiental e sentido de humor nas esplanadas junto à água e com vista panorâmica e ainda transmissão de vídeos ao vivo pela Internet, entre outras surpresas, terminando esta edição deste projeto cultural com “after-sunset” de despedida no Bar Olhos.
Segundo a organização, “a adesão do público ao longo do mês foi um sucesso, não só pela natural presença, mas pela sua participação ativa de diversas formas com discos pedidos, dedicatórias e ouras iniciativas espontâneas, transformando este anfiteatro natural numa sala de estar ao ar livre bem acolhedora”.
A programação global de 5, 12, 19 e 26 de Julho contou com vários espetáculos e performances de áreas artísticas em ascensão, sem esquecer as tradições da região, mais propriamente a conservação, valorização e (re) interpretação o seu património material e imaterial. É ainda referido pela organização que “a filosofia base desta abordagem cultural, social e ambiental continuou a ser a de criar pontes entre tradição e inovação, bem patente no duplo significado do título o projeto, havendo ainda todo um caminho aliciante a percorrer de rentabilização de recursos locais e regionais”.
Segundo a organização, “pretende-se assim enraizar hábitos na agenda, envolver públicos e usufruir dos espetáculos com uma valorização ambiental da área envolvente, tendo em conta que o espelho de água, as zonas de areia, as esplanadas nos terraços, as bancadas relvadas em socalco dão a este espaço uma funcionalidade de anfiteatro natural que nos apaixona”.
A organização envolve várias associações da freguesia de Cadima em parceria, tais como a Lúcia Lima Associação Cultural, o Bar Olhos, o Quadimu – Grupo de Teatro da União Recreativa de Cadima, o Grupo de Teatro da ACDC (Casal Cadima), o Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal”, o Vespa Clube Paperinos e a União Recreativa da Taboeira, contando também com algumas associações convidadas como o Grupo de Teatro Renascer da Sanguinheira e a Academia de Teatro de Cantanhede, para além do apoio da Junta de Freguesia de Cadima e do Município de Cantanhede.
Segundo a organização, “o objetivo primordial foi completamente atingido e passava por, ao logo de todo o mês de Julho, contribuir significativamente para a promoção do conhecimento, turismo e prestígio mediático deste espaço a nível local, regional e nacional, proporcionando experiências culturalmente construtivas, artisticamente diferenciadoras e socialmente marcantes aos visitantes. Se tivermos apoios da comunidade, prometemos voltar em 2025”.

*Vasco Espinhal Otero

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