by Mira Online
Carlos Rocha discorda do manifesto pró-morte assistida, apresentado durante o fim-de-semana, e defende uma aposta mais eficaz nos cuidados paliativos.
O presidente da Associação dos Médicos Católicos Portugueses discorda da legalização da morte assistida, mas, defende que, caso de avance nesse sentido, é necessária a realização de um referendo.
“Lamento que se tenha tomado esta iniciativa, mas uma vez que foi tomada, não me passa pela cabeça que numa questão destas não se ouça a opinião dos portugueses. Só o referendo é que poderá ser esclarecedor”, defende Carlos Rocha, em declarações à Renascença.
Durante o fim-de-semana, foi apresentado um manifesto pela despenalização da eutanásia.
Do ponto de vista de Carlos Rocha, o importante é apostar nos cuidados paliativos. “Sabemos que não são, neste momento, ainda, uma resposta suficiente, mas é neles que devemos apostar” quando o objectivo é diminuir o “sofrimento no fim da vida, particularmente nas doenças oncológicas e crónicas”, declara o presidente da Associação dos Médicos Católicos Portugueses.
Fonte: rr.sapo.pt