Enquanto dormia...
Hoje, às 9h30, o Supremo Tribunal britânico decide se o Brexit pode avançar sem mais ou se é preciso haver uma votação no parlamento. Nós vamos estar atentos e contamos-lhe tudo aqui.
O Opus Dei já tem um novo líder. O Papa Francisco confirmou Fernando Ocáriz como sucessor de Javier Echevarría, que morreu a 12 de dezembro. Ocáriz era até agora o vigário auxiliar do Opus.
O Governo vai substituir o modelo das cantinas sociais pela distribuição de cabazes alimentares. A mudança vai ser gradual.
A "geringonça" está a perder peças? Pelo menos, está a perder deputados. Domingos Pereira entregou o cartão de militante ao PS e fica em São Bento como independente. O deputado ficou furioso com o facto de a direção não ter apoiado a sua candidatura à Câmara Municipal de Barcelos. Consequência: até agora, o PS conseguia ter maioria caso o PCP se abstivesse; a partir de agora, se Domingos Pereira também faltar, não.
O parlamento deve discutir a TSU amanhã e o líder parlamentar socialista já assume que vem aí chumbo: Carlos César disse ontem que, caso isso aconteça, o Governo vai procurar alternativas com os parceiros sociais, com o PCP e com o BE. Para já, patrões e UGT estão à espera que o Governo convoque uma reunião de emergência.
O PSD também está preparado para o chumbo. E quer explicar-se: mandou uma carta aos patrões (divulgada pelo Negócios) com as três razões que levam o partido a chumbar a descida da TSU:
- "Porque compensar as empresas pela subida do salário mínimo só faz sentido em contexto de excecionalidade";
- "Porque ao transformar-se em regra a medida incentiva os empregadores a contratar com o salário mínimo e agrava os restantes custos salariais sem desconto de TSU”;
- E porque "ter o PSD a servir de muleta ao Governo constituiria uma perversão das regras democráticas".
A entrevista de Marcelo Rebelo de Sousa na SIC deixou o PSD boquiaberto. Alguns dirigentes do partido falam em “excesso de colagem ao Governo”, outros em “pouca equidistância”; outros ainda queixam-se que tudo começa a ser “um bocadinho demais”; e ainda outros acusam o Presidente de “extravasar os poderes constitucionais".
São só críticas? Não. Carlos Abreu Amorim, vice-presidente da bancada do PSD, partilhou um tweet onde Pedro Sales, ex-assessor do BE e atual assessor de Fernando Medina em Lisboa, escreve que "raras vezes tivemos um PR com tantas qualidades pedagógicas e comunicacionais".
E hoje Marcelo falou outra vez. Em declarações ao DN sobre o seu primeiro ano em Belém, garantiu: "Tenho uma interpretação muito comedida dos poderes presidenciais". E assegurou que não fica incomodado com quem não passa a vida a elogiá-lo: "Se eu próprio, como comentador, critiquei quem intervinha na política, sou o primeiro a estar habituado às críticas. Faz parte da lógica da política estar submetido, sujeito às críticas. É natural". Ainda bem.
Catarina Martins também falou hoje. E garantiu que o BE não quer provocar uma antecipação das eleições - isso seria “um tremendo erro”. É a segunda parte da entrevista ao Público.
Washington. A elite de Washington. Os políticos de Washington. Os burocratas de Washington. Para Donald Trump, tudo isto é mau, terrível ou péssimo. No seu discurso de tomada de posse, o novo Presidente deixou isso claro - e deixou claro que ia fazer algo em relação a esse assunto. O João de Almeida Dias está, precisamente, em Washington e decidiu falar com um desses burocratas que Trump odeia. Geoffrey Kabaservice trabalha para um grupo que junta os congressistas moderados do Partido Republicano e explica porque é que não é uma espécie de enviado do diabo.
Ontem, Trump tomou mais duas decisões muito comentadas:
- Ordenou a saída dos EUA do acordo Trans-Pacífico, que regula o comércio com os países asiáticos (que ainda não tinha sido aprovado pelo Congresso);
- Proibiu o financiamento público de ONG’s que promovam o aborto nos países onde atuam (uma medida que tem sido tomada por todos os Presidentes republicanos desde Reagan e repelida por todos os Presidentes democratas).
A nossa Opinião
Rui Ramos escreve o artigo "Criaram um impasse, e chamaram-lhe estabilidade": "O governo prepara-se para fazer festa com uma taxa de crescimento do PIB daquelas que, no tempo da troika, serviam aos partidos que agora o apoiam para demonstrar a 'destruição da economia'".
Paulo Sande escreve sobre a mentira em política: "Nestas condições é a democracia que está em causa. A novilíngua, que chama “pós-verdade” ao que se é mesmo mentira, não passa de outro nome para o velho discurso populista, alimento da tirania".
Laurinda Alves escreve sobre o filme "Silêncio": "Pondo-me no papel dos outros, dos que não crêem, pergunto-me se Scorcese não poderia ter ido mais longe na forma como revela o Deus que levou e continua a levar os os missionários às terras de missão".
Os nossos Especiais
Quais são os melhores fundos de investimento? O David Almas avaliou 3.764 opções e concluiu que só 62 merecem o seu dinheiro. Veja aqui quais são.
Notícias surpreendentes
"Tudo o que sei desta vida aprendi com 'Seinfeld'". A confissão, comovente, é de Vasco Mendonça, que segue a série como se fosse uma religião. Agora que "Seinfeld" fica integralmente disponível em streaming na Amazon Prime Video, é hora de um tributo (ou algo desse género).
Morreu Gordon Fitzgerald Kaye. Talvez o conhecesse melhor por Gorden Kaye. Ou por René Artois. Ou simplesmente por René. O ator que interpretou o papel do dono de um restaurante na série "Allo Allo!" tinha 75 anos e vivia num lar.
É o TPC de um miúdo de 7 anos e tornou-se viral. Carregue aqui e veja lá se o consegue fazer.
Hoje é o dia: daqui a nada, pouco depois das 13h, vamos conhecer os nomeados aos Óscares deste ano. Vamos ter uma fotogaleria com todos os filmes, para poder começar a fazer as suas apostas.
Até já!
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