© MICHAEL REYNOLDS/EPA |
Uma
família iraquiana foi impedida, este sábado, de voar do Cairo para
Nova Iorque após o Presidente norte-americano ter assinado um
decreto proibindo a entrada no país de cidadãos de sete países
muçulmanos, indicaram responsáveis do aeroporto.
O
casal com dois filhos, que tinha reservado bilhetes num voo da
companhia EgyptAir e possuía vistos para os Estados Unidos, foi
informado de que não podia embarcar devido às novas regras em
vigor, disseram os responsáveis à agência France Presse.
A
Casa Branca anunciou na sexta-feira ter proibido durante três meses
a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos: Irão, Iraque,
Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen. As exceções são os
cidadãos com vistos diplomáticos e oficiais e os que trabalham para
instituições internacionais.
O
Presidente, Donald Trump, justificou a controversa medida, muito
criticada pelos democratas e por organizações de defesa dos
direitos cívicos e dos direitos humanos, com o argumento de que visa
lutar contra os "terroristas islâmicos radicais".
Segundo
um responsável da EgyptAir, a empresa não foi oficialmente
informada das novas regras e o seu 'site' não atualizou a informação
relativa às viagens para os Estados Unidos.
A
família iraquiana foi barrada depois de um manifesto do voo ter sido
enviado para o aeroporto Kennedy em Nova Iorque, que em resposta deu
instruções para ela não embarcar.
A
Qatar Airways, uma das maiores companhias aéreas do Médio Oriente,
informou no seu 'site' que os cidadãos daqueles sete países podem
viajar para os Estados Unidos se tiverem uma autorização de
residência permanente.
Fonte:MSN
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