Num país onde 9000 mulheres morreram em 2013 vítimas de violência doméstica, o parlamento aprova a descriminalização da mesma.
O porta-voz do parlamento russo, Vyacheslav Volodin, disse no início desta semana que a medida fortaleceria os valores sociais conservadores promovidos pelo governo.
“É importante para nós que ninguém interfira com as famílias, que a sociedade aprecie essas questões e que o Estado crie condições para construir famílias fortes”, disse Volodin.
A maioria dos votos, 380 contra 3, foram a favor da terceira leitura do projeto de lei, após altos membros do governo se manifestarem favoravelmente à medida. O projeto de lei deve ser aprovado pela Câmara Alta do Parlamento antes do Presidente russo assinar.
Os autores do projeto, liderado por Olga Batalina, doutoranda do ex-funcionário de Volodin, dizem que o objetivo é fechar uma suposta lacuna de um projeto de lei aprovada.
Os números de violência doméstica mostram que 9000 mulheres morreram em 2013 nas mãos dos maridos ou parentes próximos, segundo dados citados pelo Financial Times.
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