A relocalização da actual linha de caminho-de-ferro, de forma a permitir a aproximação da cidade à Ria Formosa, é uma das ideias defendidas pela equipa que está a desenvolver o Plano de Mobilidade e Transportes (PMT) de Faro.
É também proposta uma política de estacionamento baseada num conjunto de parques localizados nas principais entradas da cidade e que deverão ser devidamente coordenados com a rede de transportes urbanos e com a oferta de estacionamento no centro da cidade.
No que diz respeito aos chamados ‘modos suaves’ de deslocação, nomeadamente o andar a pé e de bicicleta, é proposto “um aumento e beneficiação gradual das áreas pedonais na cidade, nomeadamente na zona muralhada e sua envolvente próxima, tornando-as mais confortáveis, mais seguras e mais acessíveis para o peão, principalmente para as pessoas com mobilidade condicionada.”
No que se refere à bicicleta, considerando os percursos entre os principais equipamentos, foi definida como estratégia de intervenção a formalização do percurso da Ecovia do Algarve e a definição de uma rede ciclável coerente, articulada e complementada por um sistema de bikesharing.
Deve ainda ser criada uma ponte pedociclável entre Montenegro e o Parque Ribeirinho de Faro, “uma construção sustentável, pouco intrusiva na paisagem e que permite a redução das distâncias e tempo de deslocação entre Faro e Montenegro.”
A proposta deste Plano de Mobilidade e Transportes foi apresentada, esta Quarta-feira, 28 de Junho, na Biblioteca Municipal de Faro, perante várias dezenas de munícipes e de representantes das entidades oficiais que, ao longo deste processo de mais de três anos, foram já chamadas a contribuir para a elaboração do documento.
A partir de agora, o documento fica disponível para debate e discussão junto das diversas instituições, agentes e à sociedade civil em geral. As propostas apresentadas podem ser consultadas num micro-site, acessível através da página da Câmara Municipal de Faro em www.cm-faro.pt, onde se disponibilizam os elementos referentes ao plano bem como o formulário de contacto onde cada cidadão pode exercer o seu direito de participar e contribuir para a construção da versão final do plano.
Fonte: O Algarve Económico
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