Os projetos do Museu do Património da Vista Alegre e o Centro de Negócios e Serviços Partilhados do Fundão estão entre os finalistas dos prémios RegioStars 2018 da Comissão Europeia, foi hoje anunciado.
"O programa Centro 2020 demonstra que aplica bem as verbas da solidariedade europeia em projetos inovadores, valorizadores dos recursos e das pessoas dos territórios", disse a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Região Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa.
Financiados pelo Centro 2020, o Museu do Património da Vista Alegre, em Ílhavo, e o Centro de Negócios e Serviços Partilhados, no Fundão, nos distritos de Aveiro e Castelo Branco, respetivamente, são projetos "com forte impacto em termos de geração de emprego e de riqueza", adiantou Ana Abrunhosa, citada num comunicado da CCDRC, com sede em Coimbra.
Com a atribuição dos prémios RegioStars, a Comissão Europeia pretende "identificar boas práticas em desenvolvimento regional e destacar projetos originais e inovadores que sejam atrativos e inspiradores para outras regiões".
A presidente da CCDRC salienta que se trata de "um concurso muito competitivo", cujos galardões "dão grande visibilidade aos projetos, aos promotores e aos territórios" em causa.
"Concebido como motor da estratégia local de inovação e investimento, o Centro de Negócios e Serviços Partilhados do Fundão permitiu atrair 14 empresas" do setor das tecnologias de informação, comunicação e eletrónica (TICE), e "criar 500 postos de trabalho altamente qualificados numa cidade de cariz rural com menos de 15 mil habitantes", segundo a nota.
Em quatro anos, "o projeto impulsionou um ecossistema integrado que gerou 68 'startups' e deu suporte a mais de 200 projetos de investimento privado, apostando no 'research and development' (R&D, investigação e desenvolvimento) em iniciativas pioneiras de conversão profissional e nas competências digitais".
Este projeto é candidato à categoria 1 dos RegioStars: "Apoiar a transição industrial inteligente".
Já o Museu da Vista Alegre, que concorre à categoria 5 -- "Investir no património cultural", tema do ano -- constitui "um plano para reviver dois séculos da alma histórica da porcelana, começando com a joia da coroa, Museu da Vista Alegre, e espalhando a intervenção a toda a envolvente: teatro, fábrica, capela, hotel e bairro dos trabalhadores", entre outros espaços.
"Este projeto integrado permitiu a preservação de um património cultural internacional, salvando a marca da ruína e contribuindo para o aumento do turismo na região", sublinha a CCDRC.
Os prémios RegioStars deste ano, cuja divulgação dos vencedores deverá acontecer depois do verão, incluem mais três categorias: "Alcançar a sustentabilidade através de baixas emissões de carbono", "Criar um melhor acesso aos serviços públicos" e "Combater os desafios de migração".
Fonte: Lusa
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