Jornal Sunday Times diz que, no âmbito de planos de contingência que estão a ser preparados, militares britânicos poderão ser chamados a ajudar as autoridades civis a distribuir alimentos, medicamentos ou combustível em caso de perturbações causadas pela eventual ausência de um acordo sobre o brexit entre o Reino Unido e a União Europeia.
Militares do exército britânico.
© REUTERS/Phil Noble
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Num cenário de não acordo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) entre Londres e os restantes 27, os militares poderiam ser chamados a intervir, juntamente com as autoridades civis, para responder a eventuais problemas de escassez de alimentos, de medicamentos ou de combustíveis causados por perturbações nos portos britânicos.
Poderiam, nesse caso, ser utilizados veículos e helicópteros militares para fazer chegar esses bens a pessoas em zonas mais remotas e distantes que poderiam ter, por exemplo, dificuldade no acesso a medicamentos.
Na semana passada, Bruxelas pediu aos restantes Estados membros da UE que preparem planos de contingência em várias áreas, no caso de não haver acordo sobre a saída do Reino Unido da UE. Mas Londres também avisou, desde logo, que estava igualmente a preparar os seus próprios planos de contingência.
A data prevista para a saída dos britânicos do bloco europeu é 29 de março de 2019 e, até agora, as negociações pouco ou nada têm avançado em termos concretos e definitivos.
Em declarações àquele mesmo jornal, o ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, acusou a UE de não estar de boa-fé nas negociações com o governo liderado por Theresa May.
"Espero que as negociações acabem bem para o lado do Reino Unido e sirvam de exemplo de como as pessoas estão acima da UE", declarou o também líder do partido nacionalista Liga, na entrevista publicada no Sunday Times.
Fonte: DN
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