Os estabelecimentos hoteleiros e similares do país registaram 2,1 milhões de hóspedes em junho, valor igual ao do mês homólogo do ano passado. O número de dormidas foi de 5,8 milhões, uma quebra de -2,9%, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).
As dormidas de residentes cresceram 3,4% enquanto as dos não residentes diminuíram 5,1%, acrescenta aquele organismo. A estada média (2,80 noites) reduziu-se 2,9% (-0,2% no caso dos residentes e -3,1% nos não residentes). A taxa-líquida de ocupação-cama (59,8%) recuou 2,2 p.p.
Os proveitos totais, no entanto, não seguiram este cenário de decréscimo, antes pelo contrário, tiveram um aumento de 7,5%, atingindo 376,7 milhões de euros. Os proveitos de aposento cresceram 7,8% (+10,4% em maio), ascendendo a 278,6 milhões de euros.
Como tem vindo a ser habitual, desde já há bastante tempo a esta parte, o mercado britânico (que representa 24,4% do total das dormidas de não residentes) voltou a ter um comportamento negativo, com uma diminuição de 9,8% em junho. Também os mercados alemão (-10,5%) e francês (-2,6%) diminuíram o fluxo de turistas ‘enviados’ para o Algarve. Em sinal contrário andou o mercado espanhol, que registou um aumento de 1,5%.
As unidades hoteleiras algarvias contabilizaram um 2.174.600 dormidas em junho, o que representa uma diminuição de 3,9% em comparação com o mês homólogo do ano passado. No primeiro semestre do ano, estes estabelecimentos registaram 7,7 milhões de dormidas, uma quebra de 2%.
Em junho, as unidades hoteleiras e similares algarvias faturaram 130,1 milhões de euros, mais 5,7% do que no período homólogo de 2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário