A ALGFUTURO- UNIÃO EMPRESARIAL DO ALGARVE critica o Governo por ter apenas incluído nos serviços mínimos a Grande Lisboa e Grande Porto, esquecendo-se do resto do país, na primeira resposta que deu à greve dos motoristas de matérias perigosas.
Em comunicado, aquela associação acrescenta que, mesmo numa fase posterior, as medidas tomadas foram “um mero recurso de circunstância, pois não responderiam minimamente às necessidades da maior região turística de Portugal”. Valeu ao Algarve, numa altura em que vive um dos seus principais períodos de afluxo turístico, a rápida desconvocação da greve.
Para a ALGFUTURO este episódio foi mais um exemplo de que “o poder central está muito fechado sobre si mesmo e vai adiando as respostas”.
No documento, acrescenta-se que “a ‘doença’ é sistémica e grave e reside na falta de poder institucional regional que faça o que é preciso fazer e faça o Governo fazer, pelo que é urgente criar a Região Administrativa, e numa fase transitória reforçar o poder de orgãos já existentes e criar um Conselho Económico-Social que dê voz à sociedade civil”.
Sem isso, conclui, “os erros e a não solução doa problemas repetir-se-ão”.
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