Líder do Bloco de Esquerda sublinha que a contagem integral do tempo de serviço dos professores aprovada no Parlamento não apresenta qualquer acréscimo de despesa do Governo este ano
Catarina Martins nos transportes públicos. [RODRIGO ANTUNES/LUSA] |
Uma coligação dos partidos da oposição, que deixou o PS e o Governo isolados, aprovou ontem a contagem total do tempo de serviço dos professores no Parlamento. A iniciativa agitou o Governo, com António Costa a marcar uma reunião de emergência para hoje de manhã, mas Catarina Martins já veio tentar acalmar os ânimos.
A líder do Bloco de Esquerda afirmou que a questão dos professores está a ser usada para tentar criar "um ambiente de crise política".
Esse ambiente é totalmente artificial", defendeu, através de uma publicação no Facebook.
Catarina Martins afirmou que o que foi aprovado ontem no Parlamento é apenas "uma correção" do diploma apresentado pelo Governo, que "desrespeita" os Orçamentos de Estado de 2018 e de 2019. A bloquista lembra que os dois documentos "previam a contagem integral do tempo de serviço de todas as carreiras especiais da função pública para efeitos de descongelamento (ainda que de forma faseada)".
A bloquista alerta ainda que a solução encontrada ontem para os professores não apresenta qualquer acréscimo de despesa este ano e respeita a "autonomia negocial do próximo Governo".
A única despesa extraordinária e não prevista no Orçamento de Estado 2019 com que o Governo se deparou é a que decorre do pedido do Novo Banco. São mais 450 milhões de euros, que o Governo já considerou acomodáveis", sublinhou.
Como exemplo, a coordenadora do Bloco de Esquerda lembrou que nos Açores, "onde o PS governa com maioria absoluta", e na Madeira a contagem integral do tempo de serviço dos professores também já está garantida.
Fonte:tvi24.iol
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