Rotunda “Maria de Cantanhede” está concluída
Já está concluída a execução da rotunda junto à antiga passagem de nível de Cantanhede, investimento que ascendeu a mais de 185 mil euros.
A rotunda ficou passa a chamar-se “Maria de Cantanhede”, nome da escultura que aí foi colocada, uma obra em calcário de Portunhos da autoria do escultor japonês Shintaro Nakoka, que a executou por ocasião do V Simpósio Internacional de Escultura, no ano de 2005.
Adjudicada por 185.252 euros, a empreitada teve como objetivo valorizar a imagem de uma das entradas de Cantanhede e disciplinar a circulação viária numa zona residencial consolidada, mas ainda com apreciável potencial de expansão urbano, tendo ainda contemplado a execução de uma passadeira sobre-elevada na Rua Antero de Quental, alguns metros a sul, de modo a condicionar a velocidade do trânsito daí proveniente à chegada da antiga passagem de nível da cidade.
A obra incidiu ainda na instalação de todas as infraestruturas necessárias ao correto desempenho técnico que se pretende para o local, particularmente ao nível hidráulico, neste caso com a alteração do sistema de drenagem das águas pluviais.
A placa central da nova rotunda tem um raio de cinco metros e está devidamente dimensionada em função do espaço existente no cruzamento das ruas Padre Américo e Antero de Quental com a Avenida do Brasil e a via que segue para o Bairro Vicentino e a Urbanização Charles Cide, assegurando a fluidez do tráfego numa zona que a certas horas do dia sofria algum congestionamento rodoviário.
Esta intervenção numa das zonas da cidade com maior potencial de expansão urbana só foi possível porque a Câmara Municipal de Cantanhede adquiriu há alguns anos dois imóveis que foram demolidos para permitir prolongar a Avenida do Brasil até ao Bairro Vicentino, conforme o previsto no Plano de Urbanização de Cantanhede (PUC). Trata-se de um troço de estrada que veio melhorar significativamente o acesso a uma importante área residencial da cidade e que oferece indiscutíveis vantagens ao nível da fluidez de trânsito em diversas ruas das imediações, facilitando ainda a ligação dessa zona à estrada para Outil.
Quando decidiu avançar com a construção do prolongamento da referida avenida, uma solução que faz todo o sentido nos termos do preconizado no PUC, a autarquia diligenciou no sentido de adquirir os terrenos indispensáveis para o efeito, designadamente uma garagem/armazém e um imóvel que lhe estava contíguo no lado Poente.
Toda a operação envolveu um investimento muito significativo, mas plenamente justificado no quadro da política de execução de infraestruturas, que visa a qualificação e valorização urbana em todo o perímetro o da cidade de Cantanhede.
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