Em Cantanhede
já se vive a atmosfera característica do Natal, embora sem a habitual azáfama
que, em anos anteriores, caracterizava a Praça Marquês de Marialva durante este
período. Desde o passado fim de semana que estão a funcionar a sonorização
alusiva à quadra e a iluminação constituída por apontamentos luminosos em
locais de maior circulação da cidade, com destaque para a fachada dos Paços do
Concelho, frente à qual está uma árvore de Natal de grandes proporções e o
tradicional presépio em pedra de Ançã, da autoria da artista plástica Clara
Ferreira. Foi neste cenário que a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio,
assinalou simbolicamente o início da época de Natal, “este ano fortemente condicionada pelas medidas adotadas para combater
a pandemia de Covid-19”. A autarca lamenta profundamente “as penosas circunstâncias que impedem a
concretização do ambicioso programa de animação que tínhamos planeado para este
Natal e fim de ano”.
A
autarca diz que “face a essas
circunstâncias, não tivemos outra alternativa senão adaptar-nos e apostar
naquilo que é exequível, procurando sobretudo minimizar tanto quanto possível o
impacto económico e social da terrível crise sanitária que o país está a viver”.
E adianta: “Infelizmente não podemos ter o carrossel para as crianças, não
podemos ter a tenda com atividades culturais para atrair visitantes à cidade e
não há margem para realizar os eventos que habitualmente aconteciam um pouco
por todo por todo o concelho, em parceria com as juntas de freguesia e as
associações, mas os agentes culturais vão participar em concertos e atividades
com emissão online, além de que reforçámos o valor do apoio à AEC - Associação Empresarial
de Cantanhede para iniciativas destinadas a estimular a afluência ao comércio
local”.
Helena Teodósio refere
ainda que “a verba prevista para as
despesas com a animação de Natal é canalizada para apoiar o comércio
tradicional e, simultaneamente, proporcionar aos agregados familiares em
situação de fragilidade social um ambiente natalício condizente com o espírito
que caracteriza a quadra. Temos
alguma iluminação nas fachadas dos principais edifícios públicos e outros
locais emblemáticos da cidade, mas o facto de a Covid-19 ter inviabilizado a
realização de eventos, levou-nos a aplicar o valor orçamentado no apoio aos
pequenos negócios locais e, por outro lado, facultar às famílias carenciadas
cabazes com produtos de primeira necessidade”, sublinha.
Segundo o modelo
estabelecido para a concretização dessa ação, a Câmara Municipal paga os
cabazes transferindo a verba necessária para as Juntas de Freguesia, que por
sua vez irão adquirir no comércio tradicional os produtos a oferecer às
famílias sinalizadas.
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