O Sistema Integrado de Videovigilância para a Prevenção de Incêndios Florestais nos territórios das comunidades intermunicipais (CIM) da Região de Coimbra e Viseu Dão Lafões deverá estar a funcionar no próximo verão, foi hoje anunciado.
O presidente da CIM da Região de Coimbra, José Carlos Alexandrino, adiantou hoje que o projeto, cujo investimento global se aproxima dos quatro milhões de euros, está na "fase terminal" e será um "exemplo a nível nacional".
O anúncio foi feito hoje no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, à margem da cerimónia de apresentação do projeto de Gestão de Plantas Invasoras Aquáticas no Território da CIM Região de Coimbra, que foi presidida pelo secretário de Estado das Florestas, João Paulo Catarino.
O sistema implica a instalação de uma rede de 37 torres de videovigilância para a prevenção de incêndios florestais, abrangendo os 33 municípios das duas CIM, "numa lógica de "continuidade do território".
Salientando que será um programa "fundamental no combate aos incêndios", José Carlos Alexandrino frisou que os fogos ou se "vencem na primeira intervenção ou então depois é sempre muito mais complicado".
O secretário executivo da CIM Região de Coimbra adiantou que se trata do "primeiro sistema automático de deteção de incêndios com deteção noturna".
"Tem a particularidade de detetar automaticamente colunas de fumo, mesmo que o olho humano não consiga e de, durante a noite, através de um processo químico, fazer também essa deteção automática", explicou Jorge Brito.
O projeto, financiado pelo Programa Operacional de Sustentabilidade e Uso dos Recursos (POSEUR), Fundo de Coesão e Portugal 2020, contou com a colaboração do Instituto Superior Técnico para minimizar as zonas de sombra.
Fonte: Lusa
Imagem: Penacova Actual
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