domingo, 11 de abril de 2021

“Melhor seria se não tivessem nascido”

 

  • Helio Dias Viana

Acabamos de passar por mais uma Semana Santa, quando a atenção dos fiéis do mundo inteiro se volta para as cenas da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Este ano, contudo, não a comemoramos — a não ser individualmente, em pequenos grupos, ou quando muito online —, pois é o segundo consecutivo em que essas cerimônias não acontecem como de costume, pois as igrejas estão fechadas!

Um dos episódios mais pungentes de toda a Via Dolorosa foi sem dúvida a traição de Judas, de quem a liturgia diz que “melhor seria se não tivesse nascido”. Ele era um dos doze escolhidos por Nosso Senhor para dar início às atividades apostólicas da Igreja nascente. Entretanto, com um ósculo e 30 moedas, entregou o Filho de Deus a seus inimigos.

Os bispos católicos são os sucessores dos Apóstolos. Quantos não estão repetindo hoje o gesto de Judas, ao ensinarem doutrinas opostas àquelas deixadas pelo Divino Redentor? Basta recordar os adeptos da mal chamada Teologia da Libertação, que entre outras aberrações se insurgem contra o direito de propriedade, assegurado por dois Mandamentos da Lei de Deus: “Não roubar” e “Não cobiçar as coisas alheias”.

Mas não são somente doutrinas heterodoxas. Quantos ostentam liturgias esdrúxulas, ‘protestantizadas’ e sem o devido respeito ao Santíssimo Sacramento; edificam igrejas e catedrais modernas — sem nenhuma transcendência, “feias como o pecado”, com projetos às vezes entregues a comunistas, as quais não elevam as almas a Deus, antes as deixam num completo vazio espiritual!

Foi esse abandono paulatino da doutrina perene de Nosso Senhor Jesus Cristo nos seminários, nos púlpitos e nas instituições católicas, sobretudo a partir do Concílio Vaticano II, que ensejou o surgimento de outros Judas nos mais diversos setores da nossa sociedade descristianizada; como foi, por sua vez, dos meios católicos assim desnaturados que surgiu no Brasil uma pústula denominada Partido dos Trabalhadores, em torno do qual gravitam clérigos, magistrados e políticos bafejados pela mídia da mesma orientação.

Todos eles, no momento em que o Brasil cristão é vítima de uma verdadeira guerra de conquista movida pela China, ao invés de cerrar fileiras com o Presidente da República e as forças vivas da Nação, se aliam quais outros Calabar ao inimigo desejoso de transformar a Terra de Santa Cruz num protetorado de Pequim!

Choca a sua falta de sensibilidade em relação aos milhões de brasileiros que, devido às imposições de confinamentos, se veem privados do necessário para a subsistência por não poderem trabalhar; pouco lhes importa que milhares de empresas fechem as portas ou decretem falência; que idosos fiquem presos em casa e criminosos soltos na rua; que crianças não possam ir às escolas e muitas tenham problemas psiquiátricos, crises depressivas ou mesmo tendência ao suicídio!

Não há qualificativos suficientes para esses clérigos, governadores, prefeitos etc. que — sob o pretexto de controlar a pandemia, mas de fato para fazer fronda ao governo e agradar os chineses ávidos de nos dominar —, não somente retira do Presidente da República a prerrogativa constitucional de administrar a crise, como decreta arbitrária e despoticamente o fechamento dos templos religiosos!

Tais autoridades permitem que a população brasileira seja massacrada espiritual e fisicamente, morrendo aos milhares sem assistência religiosa, em hospitais que se locupletam, já que a Covid lhes rende dividendos e não se deve fazer tratamento precoce.

Mas um dia terão que ouvir a sentença do Divino e Supremo Juiz…

ABIM

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