As negociações diplomáticas com a NATO não estão a ter qualquer avanço. A Rússia não cede a mantém presença militar na fronteira com a Ucrânia. Os EUA dizem-se preparados para agir se a Rússia invadir a Ucrânia.
Foi o segundo encontro em Viena, na Áustria, mas foi terceiro encontro no total para discutir o conflito Ucrânia-Rússia. A NATO e os países membros tentam mediar os avanços militares russos na fronteira com a Ucrânia. A Rússia quer garantir que o país vizinho não entra na Aliança Atlântica e ganhe apoio de vários países, como por exemplo os EUA, que acreditam que a Rússia está a planear uma invasão à Ucrânia.
Jake Sullivan, Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, admitiu numa conferência de imprensa que os EUA estão "preparados para continuar com a diplomacia" sobre a estabilidade no euro-atlântico, mas que estão "igualmente preparados" se a Rússia "escolher um caminho diferente".
A Rússia parece preferir um caminho diferente. O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia continua a não descartar a possibilidade de enviar recursos militares para Cuba e para a Venezuela caso a NATO não pare com as atividades militares de defesa à Ucrânia.
A Rússia insiste na mensagem de querer negociar. Uma negociação que para alguns especialistas não existe, como acredita Jamie Shea.
Em entrevista à Euronews, o antigo vice-secretário-geral adjunto da NATO diz que tudo depende da Rússia. "A bola está no lado de Putin.", diz Shea. Putin está, de acordo com Shea, a "maximizar exigências inaceitáveis para não encontrar nenhuma solução" e para "usar o fracasso das negociações como pretexto para invadir a Ucrânia.".
A Lituânia, que também faz fronteira com a Rússia, fala da maior ameaça de conflito desde a Segunda Guerra Mundial e já prepara vários cenários, incluindo o de confronto militar direto.
Fonte: euronews
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