Por um atraso de três minutos, Borut Pahor foi impedido de embarcar. “A TAP lamenta o transtorno", mas garante que, "em todas as fases do processo, foram aplicadas e cumpridas as normas e legislação em vigor”.
O Estado português gastou cerca de 40 mil euros para garantir o regresso do Presidente da Eslovénia a casa. O chefe de Estado esteve de visita a Portugal esta semana e regressava ao país na quarta-feira, mas um atraso de três minutos impediu-o de embarcar com a comitiva num voo da TAP.
A decisão terá sido do piloto do aparelho, refere o “Correio da Manhã” nesta sexta-feira, adiantando que o Estado português acabou por contratar um voo privado, que partiu de Tires para levar toda a comitiva eslovena (constituída por 15 pessoas) de regresso.
Segundo o jornal, na altura da decisão, o avião ainda tinha os calços colocados nas rodas, estando imobilizado na pista. O impedimento de embarque terá levado a um atraso ainda maior, dado que as bagagens já se encontravam no porão e tiveram de ser retiradas.
A companhia aérea já reagiu, dizendo apenas que “a TAP lamenta o transtorno causado por esta situação, mas, em todas as fases do processo, foram aplicadas e cumpridas as normas e legislação em vigor. A TAP cumpre escrupulosamente todas as regras aplicáveis”.
A decisão esteve prestes a causar um incidente diplomático. A Renascença já pediu esclarecimentos ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas não obteve qualquer resposta até ao momento.
Marta Grosso / RR
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