O Município de Cantanhede atribuiu aos grupos e associações musicais, recreativas e culturais do concelho um apoio financeiro que totalizou de 54.032 euros, conforme deliberação de Câmara em reunião ordinária de 4 de julho.
Este envelope financeiro contempla 37 entidades de âmbito cultural, musical, recreativo e artístico, nomeadamente bandas filarmónicas, escolas de música, grupos folclóricos e corais, associações ligadas às artes plásticas e visuais, entre outras.
Depois de dois anos excecionais, que diminuíram drasticamente as atividades culturais, 2022 afigura-se como o ano da retoma, ainda que com as cautelas que se impõem. Todavia, já se perspetiva alguma normalidade nas iniciativas culturais, sociais e desportivas, cuja participação tem sido significativa, a maioria sob a organização desse músculo extraordinário que continua a ser o movimento associativo.
Daí que o apoio aprovado pelo Executivo Municipal – que se assume como um investimento para o futuro do movimento associativo e para a retoma da sua expressiva atividade -, pretenda também retribuir o contributo incomensurável que as associações preconizam no seio das suas comunidades, da etnografia às filarmónicas, à música, ao teatro e a todas as manifestações artísticas.
“Nos últimos dois anos, em que o setor cultural foi seriamente afetado pelos constrangimentos resultantes da pandemia da Covid-19, o Município esteve sempre ao lado do movimento associativo. Agora que se perspetiva um regresso à normalidade, esse apoio mantém-se e reconhece a importância que o executivo concede ao imprescindível e valoroso trabalho que o movimento associativo, e de forma particular no que se refere à atividade de cariz cultural, musical e recreativo, tem incutido na inegável expressão e vitalidade cultural do concelho”, justifica a presidente da Câmara, Helena Teodósio.
Já o vice-presidente da Câmara, Pedro Cardoso, que tutela o pelouro da Cultura, recordou que “a cooperação com as associações culturais não se circunscreve à atribuição destes subsídios, vai muito mais longe”, pois a Câmara Municipal continua disponível para o apoio logístico que sempre prestou e a financiar projetos específicos de comprovado alcance cultural ou, ainda, comparticipando investimentos na valorização de instalações e aquisição de equipamentos. “Esta é uma forma de reconhecimento do trabalho meritório que tantos dirigentes e voluntários abnegadamente realizam em prol do interesse coletivo. Trata-se de um apoio que reflete a disponibilidade do município em cooperar com o associativismo local, que desempenha um papel crucial e insubstituível na dinamização cultural, numa perspetiva de coesão social e de desenvolvimento integrado e sustentável do concelho”, destacou.
A cada uma das quatro bandas filarmónicas é atribuído um montante 4.400 euros; o montante global a distribuir pelas escolas de música é de 6.507 euros; às associações com grupos de teatro foi atribuído o valor toral de 6.875 euros e aos grupos folclóricos, 17.100 euros; os grupos corais dividem o montante de 2.200 euros e as coletividades que têm vindo a desenvolver um programa no âmbito das artes plásticas e visuais, 1.000 euros; às associações e grupos que evidenciem interesse cultural com expressão musical e coreográfica destinam-se 1.000 euros e às associações e grupos que evidenciem interesse cultural com expressão musical, 1.750 euros.
A concessão do apoio municipal pressupõe a assinatura de um contrato-programa com todas as coletividades envolvidas.
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