O galardoado conto “Alfaiate”, de Helena Tapadinhas, dará mote a uma tertúlia no próximo dia 26 de novembro, pelas 16h00, na Biblioteca Municipal de Silves.
Distinguido com o Prémio Literário Santos Stockler, Alfaiate é uma narrativa extraordinária, que dá voz a um cão com o mesmo nome; e que aborda, segundo a autora, a “mudança de um paradigma cultural” descrita através de uma sucessão de breves histórias “daquilo que era o alicerce das culturas, quando as pessoas viviam do território, viviam do que a terra ou o mar davam”.
O telefone 282 440 899 e o endereço de correio eletrónico biblioteca@cm-silves.pt são os contactos da Biblioteca Municipal de Silves disponíveis para o fornecimento de informação adicional sobre esta atividade.
+ Sobre Helena Tapadinhas
Nasceu em 1969, em Luanda (Angola). Formou-se em ensino de Biologia e Geologia na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e é mestre em Criatividade pela Universidade de Santiago de Compostela (Espanha).
Implementou o Programa Regional de Educação Ambiental pela Arte (PREAA) na Direção Regional de Educação do Algarve, entre 1997 e 2011, com a dinamização de projetos em rede, onde o imaginário é porta de entrada para o estudo do território.
«Operação Lágrimas Negras», «Guardiões da Água do Algarve» e «Contos do Mago – narrativas e percursos geológicos» são exemplos de ciclos temáticos PREAA com forte impacto no exercício da cidadania.
Integrou a equipa do Programa de Educação Estética e Artística, da Direção-Geral de Educação, e é atualmente coordenadora intermunicipal do Plano Nacional das Artes, instituído pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Cultura.
Desempenhou cargos como dirigente associativa na Liga para a Proteção da Natureza, Algarve, e na Ideias do Levante, Associação Cultural.
Autora de diversos projetos de teatro, narração oral, música, fotografia e literatura, tem trabalhos publicados nas áreas de educação, ciência, ambiente e arte.
Foi distinguida com o «Prémio Literário Santos Stockler», da Câmara Municipal de Lagoa, na edição de 2017, sobre património, com o conto “Alfaiate” e na edição de 2019, sobre educação, com o romance “Barro Cru”.
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