O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, e os vereadores Ana Laura Baridó e António Fragoso receberam na manhã desta segunda-feira, 10 de abril, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, os deputados do Partido Socialista à Assembleia da República eleitos pelo distrito de Leiria.
A visita dos deputados Eurico Brilhante Dias, António Sales, Sara Velez, Salvador Formiga e Jorge Gabriel Martins integrou-se num périplo pela região e visou conhecer os temas da agenda política local e regional que mais preocupam o executivo municipal.
Como principais preocupações foram elencados pelo presidente e vereadores as fragilidades do funcionamento do Serviço Nacional de Saúde, num concelho onde são já mais de 7000 os utentes sem médico de família, devido à aposentação de médicos e falta de novos médicos para contratar e contrariar esta carência.
No âmbito da transferência de competências do Governo para o Município, nas áreas da educação, saúde e ação social, foi citada a falta de verbas para suportar a totalidade das despesas inerentes aos recursos humanos e as obras necessárias para a requalificação dos respetivos edifícios, nomeadamente de escolas e centros de saude da Marinha e Vieira.
O presidente Aurélio Ferreira manifestou também a sua preocupação com o aumento das despesas correntes, nomeadamente relacionadas com a energia, o gas, o tratamento dos resíduos sólidos, matérias-primas e revisão de preços extraordinária.
O autarca solicitou a intervenção dos deputados na análise à importância de melhores acessibilidades na ligação das cidades de Marinha Grande e Leiria, para a qual tem sido estudada a execução de um “shuttle” público, para retirar da EN 242 as cerca de 16 mil viaturas que nela circulam diariamente.
Aurélio Ferreira apelou aos deputados para sensibilizarem o Governo para a necessidade de eletrificação da Linha do Oeste, para potenciar um meio de transporte coletivo e de mercadorias alternativo, sustentável e equilibrado, dado o valor acrescentado que representa para a economia local e regional e que está subaproveitado pela falta de investimento na sua modernização.
Outro dos assuntos abordados esteve relacionado com o alargamento das zonas industriais do concelho, que estão condicionadas por terrenos pertencentes ao ICNF e pelas restrições da Carta de Perigosidade, que, embora esteja suspensa até 2024, impõe restrições à expansão que está considerada no âmbito do processo de revisão do Plano Diretor Municipal.
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