quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Doação de Órgãos e Transplantação

“Não há generosidade mais profunda do que dar a vida a outros”, Manuel Pizarro.
“É de uma profunda humanidade conseguirmos perpetuar este movimento de solidariedade no nosso tempo, num mundo mais tecnológico, onde impera algum individualismo”, disse Manuel Pizarro, no encerramento das comemorações do Dia Nacional Doação de Órgãos e Transplantação, que se realizou em Lisboa, a 20 de julho.
O Ministro da Saúde disse que “não há maior generosidade, generosidade mais profunda, de que esta de dar a vida a outros”, salientando que a celebração da data, instituída em 2019 no 50.º aniversário do primeiro transplante em Portugal, é uma “homenagem mais do que necessária e merecida aos pioneiros da atividade de transplantação em Portugal, aos seus obreiros diários no Serviço Nacional de Saúde e acima de tudo aos dadores”.
Fazendo referência aos nomes que iniciaram e desenvolveram a transplantação em Portugal, Manuel Pizarro prometeu “honrar o legado destes profissionais de saúde”, afirmando estar comprometido com o trabalho de reflexão e avaliação de estratégias que permitam aproveitar todo o potencial de doação em dador falecido. “Queremos que esta atividade possa continuar a crescer e acompanharemos as boas práticas”, afirmou.

Apesar de Manuel Pizarro congratular-se com o facto de Portugal transplantar mais do que no ano anterior, reconhece que “as necessidades aumentam”, o que obriga a realinhar estratégia. “A escassez de órgãos, a pressão crescente decorrente do envelhecimento da população e o alargamento das indicações clínicas são desafios comuns e globais que temos de vencer”, assume o Ministro.

Em 2022, foram transplantados em Portugal 774 órgãos, mais 74 que em 2021. “Se esta é uma atividade onde o Ministério da Saúde se orgulha ano após ano dos resultados atingidos, é sobretudo uma atividade que nos deve merecer o maior respeito por cada um dos dadores e por cada um dos órgãos que entregam à Medicina”, afirmou Pizarro.

O governante salientou ainda “os resultados muito positivos” em 2023, com 498 órgãos transplantados desde janeiro, mais 133, um aumento de 36,4% em comparação ao período homólogo do ano anterior. Manuel Pizarro terminou, agradecendo publicamente a todos os intervenientes no processo de transplantação, “um precioso capital de confiança, que não aceitam perder nenhuma oportunidade de sucesso”.

Site: IPST

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