Paulo Freitas do Amaral entregou o cartão de militante do CDS por achar que o partido deixou de cumprir os valores que os seus fundadores quiseram implementar na sociedade portuguesa.
Na perspectiva de Paulo Freitas do Amaral, o grupo próximo de Paulo Portas e Manuel Monteiro, na liderança do partido desde 1993, prefere ver o partido morrer, recusando definitivamente o centrismo e recusando ouvir e permitir os militantes mobilizarem-se e dialogarem dentro do partido.
Nos últimos meses Paulo Freitas do Amaral foi boicotado em diversas iniciativas que tentou realizar no CDS. A palestra cancelada na concelhia da Amadora por ordem de Nuno Melo, a falta de ideias do líder para Portugal muito semelhantes ao CHEGA, o congresso prometido pelo líder do CDS em meados de 2023 mas que não se realizou e as últimas declarações de Nuno Melo que possibilitam uma coligação de poder com aquele partido nas próximas eleições da Madeira em Setembro foram a "gota de água" que fizeram Paulo Freitas do Amaral entregar o seu cartão de militante, procedimento este já aceite pelos serviços de secretaria do CDS.
Paulo Freitas do Amaral afirmou ainda que o CDS se alguma vez se pareceu com uma "Associação de estudantes" como afirmou Paulo Portas na TV em horário nobre e em período de eleições sobre o CDS, agora nas palavras de Paulo Freitas do Amaral "o CDS mais se parece com uma associação de reformados".
Paulo Freitas do Amaral promete mais novidades para breve na política com a fundação de um partido e diz que é urgente existir uma alternativa centrista em Portugal e que responda à defesa dos costumes, tradições e costumes, mas não esquecendo que o estado social pode diminuir a diferença entre pobres e ricos na sociedade portuguesa.
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