Cantanhede
é a mais recente cidade portuguesa a aderir ao “Making Cities
Resilient – My City is Getting Ready” / Desenvolvendo Cidades
Resilientes 2030 (MCR2030),
iniciativa
promovida pela UNISDR - Gabinete das Nações Unidas para a Redução
do Risco de Desastres e Secretariado da Estratégia Internacional
para a Redução de Desastres.
A
processo de adesão foi concluído no passado dia 04 de abril e
decorre de uma deliberação da Câmara Municipal, tendo por base a
informação disponibilizada pelo Serviço Municipal de Proteção
Civil.
A
iniciativa Desenvolvendo Cidades Resilientes 2030 (MCR2030) tem por
objetivo apoiar as cidades no seu caminho para a redução de riscos,
através do desenvolvimento de um roteiro para a resiliência,
facilitando o acesso ao conhecimento, diagnóstico, monitorização,
ferramentas de comunicação e estabelecimento de redes de
aprendizagem entre cidades.
“O
nosso objetivo é reafirmar o compromisso da autarquia na promoção
da resiliência da comunidade e na implementação de medidas que
contribuam para uma gestão mais adequada do risco de catástrofes”,
explica a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio.
A
este propósito, e também na qualidade de Autoridade Municipal de
Proteção Civil, a autarca refere que “a
natureza do risco mudou e as cidades enfrentam um risco crescente de
catástrofes devido aos efeitos das alterações climáticas ou de
outras situações, como a pandemia da COVID-19, evidenciando-se
naturalmente a importância do patamar municipal na construção de
comunidades resilientes, não só através da integração de
políticas e medidas de resiliência às catástrofes nos processos
de planeamento do desenvolvimento urbano, mas também pela informação
e envolvimento da população, informando-a sobre os riscos e
sensibilizando-a para a necessidade de adotar comportamentos e
medidas preventivas para redução das vulnerabilidades”.
A
adesão à iniciativa MCR2030 e a assinatura da carta de compromisso
reflete o esforço do Município de Cantanhede para o cumprimento dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, no sentido de tornar-se
inclusivo, seguro, resiliente e sustentável até 2030,
comprometendo-se a reduzir desastres e riscos climáticos e continuar
a melhorar a sustentabilidade, tomando medidas para aumentar a
resiliência, dando continuidade ao trabalho desenvolvido que agora é
complementado com acesso ao conhecimento, diagnóstico,
monitorização, ferramentas de comunicação e estabelecimento de
redes de aprendizagem entre cidades nacionais e internacionais.
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