A
cidade de Lisboa subiu 11 posições no estudo sobre o Custo de Vida de 2016 da
Mercer: passou da 145ª posição em 2015, para a 134ª este ano. Ainda de acordo
com este ranking, Hong Kong lidera a lista das cidades mais caras para
expatriados, empurrando Luanda, capital Angolana, para a segunda posição.
A
título de exemplo, um arrendamento de um apartamento t2 pode custar em Lisboa
1.500€ e em Hong Kong mais de 6.000€.
Apesar
da desvalorização do euro face ao dólar, situação que levou à redução do nível
do custo de vida relativo em algumas cidades europeias, Lisboa subiu 11
posições no ranking. Porquê? A explicação prende-se com o aumento do custo de
alguns itens que pesam na ponderação como os valores das rendas, que com o
aumento da procura, associado ao turismo, acabaram também por aumentar a nível
nacional.
Neste
estudo, Zurique (Suíça) e Singapura mantêm a terceira e quarta posições,
respectivamente. Já Tóquio (Japão) fecha este top cinco.
Kinshasa
(República Democrática do Congo) no sexto lugar, aparece pela primeira vez no
top 10, depois de ter ocupado o 13 º lugar no ano anterior. Entre as restantes
cidades desta secção encontram-se Xangai (7), Genebra (8), N’Djamena, no Chade,
(9) e Pequim (10).
No
extremo oposto – as cidades mais baratas – encontram-se Bichkek (207), no
Quirguizistão, Cidade do Cabo (208), na África do Sul, e Windhoek (209), na
Namíbia.
Moeda
e insegurança condicionam lista
Duas
cidades europeias estão na lista das 10 cidades mais caras. Zurique ocupa o
terceiro posto do ranking e é a cidade europeia mais cara, seguida de Genebra
(8), que desceu três lugares.
Berna
(13) baixou quatro lugares face ao ano passado, seguindo o enfraquecimento do
franco suíço face ao dólar americano.
Outras
cidades mantiveram-se estáveis devido à estabilidade do euro face ao dólar
americano. Paris (44), Milão (50), Viena (54), e Roma (58) mantêm sensivelmente
os mesmos níveis do ano passado, enquanto Copenhaga (24) e São Petersburgo
(152) mantiveram as mesmas posições.
Outras
cidades, incluindo Oslo (59) e Moscovo (67), desceram 21 e 17 lugares
respectivamente, como resultado da perda de valor significativa das suas moedas
face ao dólar americano. Londres (17) e Birmingham (96) desceram cinco e 16
lugares, respectivamente, enquanto as cidades alemãs de Munique (77), Frankfurt
(88) e Dusseldorf (107) subiram no ranking.
“Mesmo
com o aumento de preços nesta região, algumas moedas locais europeias
enfraqueceram face ao dólar americano, o que as ‘empurrou’ algumas posições
para baixo no ranking”, explica Tiago Borges, responsável Ibérico da área de
estudos de mercado da Mercer.
“Além
disso, outros factores, como os recentes eventos de ameaça à segurança, a
instabilidade social e preocupações quando às perspectivas económicas tiveram
um claro impacto nesta região”.
Fonte:
rr.sapo.pt
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