Pelo
menos seis foram afastados nas últimas 48 horas e impedidos de acompanhar a
manifestação de hoje, convocada pelas forças da oposição a Maduro.
As
autoridades da Venezuela expulsaram, nas últimas 48 horas, pelo menos seis
jornalistas estrangeiros que se preparavam para acompanhar a manifestação de
hoje, convocada para Caracas pelas forças da oposição.
Segundo
conta o diário "El País", o repórter Jim Wyss, do "Miami
Herald", foi detido e deportado para o Panamá, depois de ter chegado
anteontem, proveniente da sua base em Bogotá. Informações do próprio
"Herald" indicam que Wyss terá sido alvo das forças de segurança por
não dispor de acreditação oficial para jornalistas estrangeiros. Contudo, a
editora executiva, Aminda Marqués González, explicou, citada pelo jornal
espanhol, que Wyss rumara à Venezuela para contar uma história "muito
importante para os leitores da América Latina" e "estava a fazer o
seu trabalho quando o detiveram".
É
a segunda vez que Wyss é expulso do
país, depois de, em Novembro de 2013, ser afastado após tentar uma reportagem
no estado de Táchira, perto da fronteira com a Colômbia.
Sob
o pretexto de que se prepara um golpe de Estado, as autoridades de imigração
detiveram, à chegada, uma equipa com três elementos do canal televisivo Al
Jazeera, oriunda de Buenos Aires, fazendo-a voltar para Bogotá.
Os
mais recentes casos de afastamento são os de César Moreno (Rádio Caracol, da
Colômbia); John Otis (serviço público de radiodifusão dos EUA) e Marie-Eve
Detoeuf ("Le Monde").
Litoral Centro – Comunicação e Imagem
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