A esperança de vida à nascença nos Estados Unidos da América diminuiu no ano passado pela primeira vez desde o pico por mortes associadas à Sida, em 1993, revelam dados oficiais divulgados hoje.
A esperança de vida à nascença nos Estados Unidos em 2015 era 78,8 anos, menos 0,1 do que em 2014, segundo o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde.
Este recuo é atribuído à mortalidade provocada por Alzheimer, a que mais aumentou no ano passado (mais 15,7%), patologias cardiovasculares (0,9%), doenças respiratórias crónicas (2,7%), problemas renais (1,5%), acidentes (6,7%), ataques cerebrais (mais 3%), diabetes (1,9%) e suicídio (2,3%).
Já a esperança de vida aos 65 anos manteve-se em 2015 e uma pessoa desta idade nos EUA pode esperar viver mais 19,4 anos em média.
Em 2015, morreram mais 86.212 pessoas nos Estados Unidos do que no ano anterior.
“Isto não é habitual”, disse o autor principal do relatório, Jiaquan Xu, um epidemiologista.
“2015 foi diferente de qualquer outro ano”, acrescentou, em declarações à agência de notícias AFP, explicando que há “muito mais mortes” do que nos anos mais recentes.
A esperança de vida à nascença não diminuía nos EUA desde 1993, ano em que a Sida atingiu o pico no país e que, associada a uma epidemia de gripe, resultou num aumento de mortes por pneumonia e gripe.
No mundo, a esperança de vida à nascença aumentou cinco anos entre 2000 e 2015, segundo a Organização Mundial de Saúde.
As mulheres japonesas são quem tem maior esperança de vida à nascença (86,8 anos).
A Serra Leoa tem a esperança de vida mais baixa do mundo: 50,8 anos para as mulheres e 49,3 para os homens.
/Lusa
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