Grupo Desportivo de Ribeirão dava contratos de trabalho fictícios para os jogadores estrangeiros, alguns menores, obterem vistos de residência.
Pelo menos 38 futebolistas estrangeiros foram inscritos e jogaram ilegalmente pelo Grupo Desportivo de Ribeirão ao longo de oito anos, num esquema desmantelado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), noticia esta segunda-feira o JN.
O Ministério Público acusa oito dirigentes do clube de Famalicão, já falido, bem como dois agentes desportivos e um jogador de vários crimes, adianta o jornal.
Os jogadores, apesar dos "aliciantes contratos" de trabalho "fictícios para obterem vistos de residência válidos", acabavam por receber apenas alojamento, alimentação e 10 euros semanais.
Com esse "investimento mínimo", responsáveis do clube esperavam obter "grandes encaixes financeiros" depois de os futebolistas serem observados por olheiros de outros clubes.
Este esquema de uso de mão-de-obra ilegal - alguns dos jogadores eram menores - terá começado em 2007 e durou até 2015. O principal arguido do clube do Campeonato Nacional de Seniores é o antigo dirigente Adriano Pereira
Fonte: DN
Foto: Miguel Pereira/Global Imagens
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