Avançado brasileiro precisou de apenas oito minutos para fazer o gosto ao pé.
O FC Porto foi, este domingo, até ao terreno do Boavista vencer por 1-0, num jogo relativo à 23.ª jornada da I Liga. O triunfo permite aos dragões continuarem na perseguição ao primeiro lugar, posto ocupado atualmente pelo Benfica.
Com Soares na frente não falta chama ao Dragão
A primeira parte começou praticamente com o golo dos portistas. Corona encontrou Soares no sítio certo e o avançado brasileiro só teve de encostar, inaugurando o marcador no Bessa (8').
O golo cedo libertou os dragões que apareceram em bom plano diante de um velho rival.
A formação orientada por Nuno Espírito Santo beneficiava da capacidade de Brahimi em transportar jogo, podendo, inclusive, ter dilatado a vantagem ainda na primeira parte por, pelo menos, duas ocasiões. Valeu Wagner, guardião axadrezado, a negar o golo ao argelino e a Soares.
Do outro lado, o Boavista tentava criar perigo sempre a partir das alas, onde apareciam Iuri Medeiros e Renato Santos. No entanto, a melhor oportunidade surgiu dos pés de Anderson Carvalho que viu o golo ser negado por Casillas.
Antes do apito final, destaque para a confusão gerada por Talocha e Corona, que acabou com a expulsão de Nuno Espírito Santo.
Segunda parte com o mesmo ritmo mas sem a mesma emoção
Depois de nos primeiros 45 minutos, ter-se assistido a uma partida onde não faltaram oportunidades de perigo, a segunda metade do jogo registou falta de lances ofensivos.
O FC Porto reentrou em campo - e já com Diogo Jota no lugar de Corona - com a clara intenção de dominar o jogo através do meio-campo, ao mesmo tempo que tapava, de todas as formas, os caminhos para a baliza de Casillas.
A primeira oportunidade de golo só apareceu perto do minuto 70 por Bullos, avançado do Boavista. Marcano estava atento e fez um corte cirúrgico que evitou assim o empate no Bessa.
Os minutos iam passando e os dragões viram-se reduzidos a dez unidades, depois do Maxi Pereira ter sido expulso por acumulação de amarelos (82').
Apesar da inferioridade numérica, o dérbi continuou a ser bem disputado mas a oportunidades escasseavam, confirmando-se, no final, o triunfo dos dragões sobre os axadrezados pela margem mínima.
Momento do jogo: Costuma-se dizer que nos dérbis não há favoritos, mas neste caso o FC Porto tinha maior responsabilidade em cima dos seus ombros. Por isso mesmo, Nuno optou por utilizar Soares e deixar André Silva no banco, apostando assim na capacidade de finalização do brasileiro. Não poderia haver aposta mais certeira. Aos oito minutos, Soares teve a primeira oportunidade e não vacilou. Os goleadores fazem-se assim.
Fonte: Notícias ao minuto
Foto: © Global Imagens
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