Gás engarrafado serce duas em três casas no país, mas não é visto como serviço público e não tem apoios.
Existem mais de 656 mil famílias que, apesar de preencherem todos os critérios de carência que dão acesso a tarifas sociais na energia, não têm direito a este apoio no fornecimento de gás, já que este apenas visa o gás natural – já por si mais barato do que o gás engarrafado, sobretudo tendo em conta as várias taxas na fatura do gás natural.
Em agosto de 2016, pouco depois do avanço da atribuição automática destes apoios sociais, havia 691,8 mil famílias com tarifa social de eletricidade. Ora, sendo os critérios de acesso idênticos, este deveria ser também o total de beneficiários de tarifa social no gás. Mas não é: nesse mesmo mês, só 34,9 mil famílias eram beneficiárias da tarifa social na hora de pagar o gás, ou seja, 5,05% dos lares que estas tarifas deviam apoiar. As restantes 95%, por viverem em zonas sem gás natural, ficaram de fora dos apoios.
Fonte: dinheiro vivo
Foto: Lisa Soares/GI
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