A PSP está a preparar um plano para intervir junto das crianças e jovens no âmbito do programa Escola Segura. A intenção é prevenir consequências do polémico jogo Baleia Azul.
Contactada pela TSF, a PSP não confirma que os dois casos que têm sido noticiados estejam relacionados com o jogo baleia azul. Existe no entanto essa suspeita, a polícia adianta que "está atenta aos casos que vão surgindo" e dos quais vai sendo informada. Revela ainda que está "a fazer um plano para abordar o problema", ou seja, "nas escolas, junto das crianças e jovens, através do programa escola segura".
A PSP admite emitir entretanto um comunicado "que depende do que acontecer daqui para a frente".
Na avaliação deste fenómeno estão envolvidos o departamento de investigação criminal, o departamento de operações, o departamento de informações policiais e o gabinete de relações públicas da PSP.
Um adolescente de Sines foi recentemente transportado para o Hospital de Setúbal por cortes num braço que fontes dos bombeiros e da GNR relacionam com o jogo através da internet "Baleia Azul", que estimula a automutilação e o suicídio.
O Correio da Manhã noticiou que uma jovem de 18 anos foi assistida pelos bombeiros de Albufeira na madrugada de quinta-feira, num caso que o jornal relaciona com o jogo.
As origens do "Baleia Azul" não são claras mas terá começado numa rede social da Rússia, onde suicídios de mais de uma centena de jovens podem estar relacionados com o jogo.
No Brasil o jogo também está a preocupar as autoridades, com vários jovens a aderir ao desafio.
Os jovens são compelidos a seguir os 50 passos do jogo, provando que completaram cada desafio com fotografias que enviam ao curador, a pessoa que o incita, que lhe envia filmes de terror e músicas psicadélicas para ouvir de madrugada
Em páginas na internet, há milhares de fotografias e vídeos sobre os desafios e outras tantas referências nas redes sociais.
O jogo começará com o desafio de a pessoa escrever "F57" na palma da mão, com uma faca, enviando de seguida uma fotografia ao curador. Na rede social Twitter são milhares também as referências que aparecem quando se escreve "F57".
Fonte: TSF com Lusa
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