A menos de uma semana da segunda volta das eleições presidenciais, as forças de segurança francesas enfrentam um duro teste - evitar que as comemorações do Dia do Trabalhador e um evento anual do partido de Marine Le Pen se cruzem em Paris.
As forças de segurança francesas vão estar em alerta elevado esta segunda-feira, a menos de uma semana da segunda volta das presidenciais, com os sindicatos a planearam usar o Dia do Trabalhador para fazer uma demonstração de força contra Marine Le Pen, a candidata da Frente Nacional (FN). O dia também é importante para o partido de extrema-direita pois vai organizar o seu evento anual de homenagem a Joana d”Arc.
Segundo o The Guardian, estão planeados mais de 250 eventos no país. Em Paris, o dia deverá começar com o evento da FN no Palais Royal, com a presença de Jean-Marie Le Pen, pai de Marine e fundador do partido. Do lado dos sindicatos, está planeada uma marcha entre as três principais praças da capital – République, Nation e Bastille – que deverá atrair pelo menos 40.000 pessoas.
As forças de segurança não estão propriamente preocupadas com cada em evento por si mesmo, mas querem manter os dois grupos separados dado o clima de tensão que se vive nesta altura em França, não só com as eleições mas também com a série de atentados terroristas nos últimos dois anos. As autoridades querem evitar qualquer atentado como o que ocorreu há 10 dias nos Champs Elysées, quando um homem armado abateu um polícia e feriu mais dois, adiantou o jornal.
Vão estar nove mil agentes policiais e soldados nas ruas, com autorização para revistar veículos e pessoas em quatro arrondissements de Paris.
Le Pen vai defrontar o centrista Emmannuel Macron na segunda volta das eleições a 7 de maio.
Fonte: Jornal Económico
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