Durante o 14º Encontro da União Nacional por Moradia, realizado em São Paulo, Lula surgiu de novo com a narrativa de que é vitima de “caçada judicial e midiática”
A certo momento, também afirmou: “Se quiserem me condenar, achem uma prova. Eles são responsáveis pela morte precipitada da dona Marisa. Eu sei o que meus filhos estão passando. Mas eu não vou perder a cabeça”.
Ele segue por aqui: “Marisa morreu triste pela canalhice, leviandade e maldade que fizeram com ela… Quero provar que os facínoras que levantaram leviandades contra ela tenham um dia a humildade de pedir desculpas. Esse homem que está enterrando sua mulher hoje não tem medo de ser preso. Descanse em paz, Marisa. O seu ‘Lulinha Paz e Amor’ vai ficar aqui para brigar por você”.
Ele contou com a ajuda de sicários para a narrativa, como o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que disse: “Obviamente, se tem alguma situação, é derivada da emoção que motiva esse tipo de doença. Acabou acarretando o agravamento”. O ex-ministro Gilberto Carvalho afirmou: “A ameaça de prisão dos filhos dela, do próprio Lula e dela mesma levou Marisa a uma tristeza terrível nos últimos tempos. Não tenho dúvida nenhuma que a tensão desse quadro causou isso”.
Como se nota, Lula lança duas narrativas: pela primeira, avisa que vai perseguir seus opositores (e também os investigadores, juízes e procuradores da Lava Jato); pela segunda, diz que a investigação é culpada pela morte de Marisa Letícia.
Quanto à perseguição política, não há novidade alguma aqui. Lula é apenas um Maduro que não conseguiu construir seu curral de gente e está revoltado por isso. Cada vez mais ele se revela como um bolivariano que quer mandar a liberdade para a vala.
Em relação ao uso de Marisa Letícia, isto é o reforço das provas de que Lula é um monstro em qualquer tipo de sentimento pela memória de sua esposa, que primeiramente foi utilizada para que ele tentasse se safar da prisão – uma vez que ele lançou a culpa do triplex sobre ela -, e agora volta a servir como instrumento de vitimização.
Lula trata sua esposa falecida como um artefato retórico para conseguir pontuação política. Tenebroso.
Via ceticismopolitico.com
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