A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Argus, de Arganil, quer ter uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP), vontade que está plasmada no plano de actividades aprovado por unanimidade em assembleia-geral. «Já tivemos oportunidade de referir essa necessidade ao actual presidente da Câmara Municipal, tendo sido, inclusive, solicitada uma reunião para o efeito, no inicio do próximo ano», referiu Pedro Pereira Alves, ressalvando contudo que, «é óbvio, que equacionamos outras alternativas à criação da EIP, desde que haja garantias de apoios financeiros à sustentabilidade dessa alternativa, tanto pelo poder central, como pelo poder local».
Nesse sentido, garantiu o presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários de Arganil, “envidaremos todos os esforços para que a EIP, ou uma solução equivalente, esteja a funcionar no decurso do primeiro semestre de 2018”.
O orçamento previsional apresenta como receitas e despesas 628,800.00 euros, prevendo-se a aquisição de dois veículos de combate a incêndios sendo um novo e outro usado em boas condições.
“Integramo-lo no plano de actividades, porque temos esperança, quer seja, no âmbito de um candidatura a fundos comunitários, quer seja no âmbito de apoios do Estado e da autarquia, possamos atingir esse objectivo”, referiu o dirigente, acrescentando que, por outro lado, “a substituição de um segundo veículo por outro usado mais recente, ou um chassis novo é urgente”.
Nesse sentido a associação pretende tentar que, “junto das freguesias e da autarquia municipal e das empresas obter a receita extraordinária para o efeito”, já que, sublinha Pereira Alves, “as receitas ordinárias não permitem tal investimento”.
Entretanto e aludido aos incêndios que fustigaram o concelho, o também causídico declarou que, “após os terríveis e dramáticos incêndios, quer de Junho quer de Outubro, e que devastaram, quase por completo, uma vastíssima área florestal e urbana de uma parcela significativa da zona centro do país, vão obrigar a reformas profundas no planeamento da floresta, na protecção aos aglomerados urbanos e na prevenção ao combate aos incêndios florestais”.
Nesse sentido, uma das medidas a implementar passa pela instalação de cisternas em localidades de intervenção dos Bombeiros Voluntários de Arganil, no “âmbito de um programa de maior segurança para as populações”.
“Vamos insistir com a secretaria de Estado da Justiça, no sentido de nos serem cedidas cisternas, que estão a degradar-se, e outros equipamentos que se encontram nas mesmas circunstâncias e que permitiram transportar com algumas facilidade essas cisternas, para combate aos incêndios”.
Além disso, adiantou Pereira Alves, “os Bombeiros de Arganil estão disponíveis para reunir periodicamente com a Câmara Municipal, com as juntas, com as populações das várias localidades, para definirem a melhore estratégia de prevenção e combate aos incêndios, dando também o seu contributo para o planeamento e defesa da floresta e dos aglomerados urbanos”.
Fonte: diariocoimbra
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