Marcos Machado
O bem documentado artigo de Aiuri Rebello no site da UOL (1-6-18) sob o título “Brasil fez manobras irregulares para emprestar dinheiro com desconto para outros países” — melhor diríamos: Manobras irregulares do PT para favorecer Cuba, Venezuela e países africanos de esquerda —, mostra como os 13 anos do governo PT depauperam os cofres brasileiros em favor da esquerda nas Américas e na África.
Os dados são do “relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) que integra os autos da Operação Lava Jato e analisou 140 operações de crédito para outros países segurados no FGE (Fundo de Garantia à Exportação)” […].
Desde que contratassem empresas brasileiras…
Continua o artigo, informando que as nações que recebessem a verba deviam contratar empreiteiras brasileiras: “Fiador destes financiamentos por meio do FGE, o governo brasileiro concedeu descontos — irregulares, segundo o TCU — da ordem de pelo menos R$ 735 milhões no prêmio do seguro pago por países da América Latina, Caribe e África.”
E quais eram essas empresas brasileiras consideradas “campeãs nacionais”? Aquelas grandes construtoras que todo brasileiro já conhece, envolvidas em propinas em favor da agenda política esquerdista do PT.
Aqui vale o princípio marxista aplicado ao governo petista: o fim justifica os meios. Afundem-se os cofres brasileiros, pouco importa desde que o petismo lucre em propaganda e expansão.
Vergonhosas declarações do ex-chanceler do expansionismo petista
Ainda segundo artigo: “‘Era um objetivo do governo aproximar o Brasil dos países africanos e latino-americanos’, afirmou Amorim”. De que países? Os fatos mostram que eram apenas países bolivarianos ou de orientação esquerdizante na África.
O ex-chanceler Amorim — melhor diríamos, ex-chanceler do expansionismo petista — continua, segundo o UOL: “Não era uma questão ideológica, era política. A aproximação econômica, concessão de empréstimos, era só uma das frentes de atuação”.
Dessa “aproximação econômica” tivemos como fruto o calote de cerca de 1 bilhão da Venezuela, um tanto de Moçambique e não se sabe o que mais virá para onerar o bolso do contribuinte brasileiro. Por quê? Porque favorecia o imperialismo petista.
Uma qualidade que não falta ao brasileiro
Nós, brasileiros, podemos até fingir que não percebemos, mas na realidade temos uma percepção agudíssima e com um simples olhar já percebemos tudo. Como imaginar que nosso povo acreditaria nessa teia de trapaças e urdiduras do PT durante 13 anos no Poder?
Essa percepção de nosso povo nós a notávamos enquanto palmilhávamos ano após ano o Brasil nas caravanas da TFP, em contato direto com o público da rua. O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira tinha advertido que o brasileiro presta atenção no caravanista da TFP e se põe a perguntar: “Este jovem que está falando comigo acredita no ideal que ele divulga? Ou é um repetidor de frases?”.
Assim também, o brasileiro autêntico nunca se enganou em relação ao PT.
Por índole — como já escrevemos aqui neste site — somos também, um povo pacato. Cuidado, porém, quando o pacato se levanta e faz valer os seus direitos: aí estão, nas cidades e ruas brasileiras, as marchas do autêntico povo desde 2013.
Algo a mais de que precisamos na fase pós-petista
O Brasil deu um “basta” ao petismo, mas não podemos sucumbir à tentação de parar no meio do caminho.
É uma lei histórica, que vale também para a reconstituição dos ossos fraturados e dos tecidos: em 2018 precisamos ficar mais fortes na vigilância anticomunista e mais fiéis a Deus e a seus Mandamentos do que éramos antes da malfadada era petista.
Vejamos, pois, o sábio e oportuno conselho:
“Não façamos dos louros, hoje, a sepultura gloriosa de nossas energias de ontem [lembremo-nos das gloriosas concentrações anti-PT nas principais cidades brasileiras]. A própria linha ascensional e íngreme da vereda que acabamos de trilhar nos mostra que são árduos os caminhos que conduzem às vitórias de Deus. Novas ascensões nos esperam. Novas tempestades se adensam em horizontes ainda longínquos. Há tocaias novas ao longo de novos caminhos. Alerta, pois, que vencemos uma batalha e não uma guerra. Outras batalhas aí estão. O momento é de alegria sã e vibrante. Longe de nós a indolência emoliente dos que já se dão por satisfeitos”.1
Nossa Senhora Aparecida nos ajude nesta reconstrução do Brasil, ajude-nos a perceber e rejeitar as falsas manobras de um falso “centrismo” acomodatício que pretende perpetuar a esquerda e fazer a ponte entre o petismo e a civilização cristã.
Este ainda será um grande País, que reclama para isso líderes à altura de nossa vocação histórica. Não cedamos à tentação de ficar a meio caminho entre o erro e a verdade.
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