O bordado de Castelo Branco é um dos produtos artesanais mais emblemáticos da região de Castelo Branco. Os bordados surgem essencialmente em colchas de linho bordadas com fio de seda natural, tingidos de diversas cores e tonalidades, com desenhos de inspiração oriental. Os bordados tornaram-se conhecidos a partir de meados do século XVI, trazidos do Oriente pelos navegadores portugueses
Estas peças têm semelhanças com as colchas de Toledo e Guadalupe, na Espanha. Representaram, durante séculos, a dignidade do enxoval de qualquer noiva da região, quer fosse plebeia ou nobre.
Alguns dos elementos destes bordados são o lar e a Árvore da Vida (Bíblia), os desposados (representados por pássaros juntos), os cravos e rosas, representando o homem e a mulher, respetivamente, os lírios, a Virtude, corações para o Amor, gavinhas para aAmizade, entre outros.
Neste tipo de bordado utilizam-se vários pontos, como o “ponto de cadeia” ou o “ponto pé de flor”, entre outros. O ponto que ganhou o nome da cidade e que deu também origem a um dos nomes deste bordado foi o “ponto a frouxo”, que cobre maiores extensões do desenho.
Os motivos figurativos usados no bordado de Castelo Branco são inúmeros, mas sobressaem as flores e os frutos, aas aves, algumas de duas cabeças, os corações, os laços e as figuras humanas, entre outros.
Maria d’Ascenção Almeida Afonso é natural de Quadrazais, Sabugal, e reside na Tocha.
Tem formação em Educação de Infância e encontra-se aposentada.
Iniciou-se nos bordados com cerca de 8 anos de idade e no bordado de Castelo Branco há 9 anos, por influência de Maria do Rosário Nunes.
Diamantina Simões dos Santos é natural de Covões. É professora do 1º CEB, aposentada.
Iniciou a prática dos bordados com 10 anos, tendo frequentado vários cursos de bordados para adultos.
Iniciou-se nos bordados de Castelo Branco por influência de Maria do Rosário Nunes
Maria do Rosário dos Santos Nunes é natural de Castelo Branco. Reside em Cantanhede desde 2007. Possui o Curso de Formação Feminina e é aposentada do Ministério da Economia.
Iniciou a prática dos bordados com cerca de 6 anos.
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