sábado, 27 de outubro de 2018

Marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo

Fugas
 
 
  Sandra Silva Costa  


Quando uma música não lhe sai da cabeça, isso pode ser nostalgia.Esta, no caso, remonta aos tempos em que o Sítio do Picapau Amarelo passava na televisão, quando em Portugal havia apenas dois canais. Mas esta memória não é só saudosismo. Tem tudo a ver com o que primeiro vos sirvo hoje, para vos adoçar a boca: histórias deliciosas para barrar no pão ou comer à colher. São cinco relatos de gente que, agarrada às panelas, domina com mestria a arte de conservar a fruta em açúcar. São compotas e marmeladas, senhores!, porque não há estação que melhor combine com eles que o Outono. Agradeçam ao Luís Octávio Costa e à Alexandra Prado Coelho, que, com as suas prosas, que se lêem aqui, ajudam a tornar mais quentinho este primeiro dia de Outono a sério.

As compotas não vão lá muito bem com água, é verdade, mas é de água que nos fala o protagonista da semana. Chama-se Manuel Antunes da Silva e é o primeiro water sommelier certificado em Portugal. A Daniela Carmo esteve à conversa com ele.

Também é uma história ligada ao Outono a que nos conta a Patrícia Carvalho. Ela e o Nelson Garrido foram até Cidões, uma aldeia de Vinhais, ver como está a ser preparada a Festa da Cabra e do Canhoto deste ano (3 de Novembro). Não sabe o que é? Está tudo explicadinho aqui, mas desde já lhe adianto que pode ser encarada como uma espécie de Halloween à portuguesa.

Pois, Halloween… É dos que odeia esta festa importada e que faz as delícias dos miúdos? Siga os conselhos da Luísa Pinto, que elenca uma série de receitas que podem ser feitas em família, ajudando a tornar os preparativos mais divertidos.

Por falar em receitas, o José Augusto Moreira foi ao restaurante O Rochedo, em Priscos, Braga, e descobriu que há lá várias que merecem ser provadas. Como os filetes de pescada dourada ou o naco de boi. Sirva-se, por favor. Já o Luís Octávio Costa foi dormir à novíssima Gran Cruz House, com “a Ribeira à vista e um Porto à mão”.

Deixo para o fim a sugestão de uma viagem que pode ir planeando: Almaty, a antiga capital do Cazaquistão. É uma das maiores cidades da Ásia Central e, escreve o Humberto Lopes, com assinalável pujança cultural. Eu fiquei cheia de vontade de ir.

Agora vou ali fazer um chazinho e atacar a marmelada. Volto para a semana à sua companhia. Até lá, boas viagens.

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