Quando uma música não lhe sai da cabeça, isso pode ser nostalgia.Esta, no caso, remonta aos tempos em que o Sítio do Picapau Amarelo passava na televisão, quando em Portugal havia apenas dois canais. Mas esta memória não é só saudosismo. Tem tudo a ver com o que primeiro vos sirvo hoje, para vos adoçar a boca: histórias deliciosas para barrar no pão ou comer à colher. São cinco relatos de gente que, agarrada às panelas, domina com mestria a arte de conservar a fruta em açúcar. São compotas e marmeladas, senhores!, porque não há estação que melhor combine com eles que o Outono. Agradeçam ao Luís Octávio Costa e à Alexandra Prado Coelho, que, com as suas prosas, que se lêem aqui, ajudam a tornar mais quentinho este primeiro dia de Outono a sério.
As compotas não vão lá muito bem com água, é verdade, mas é de água que nos fala o protagonista da semana. Chama-se Manuel Antunes da Silva e é o primeiro water sommelier certificado em Portugal. A Daniela Carmo esteve à conversa com ele.
Também é uma história ligada ao Outono a que nos conta a Patrícia Carvalho. Ela e o Nelson Garrido foram até Cidões, uma aldeia de Vinhais, ver como está a ser preparada a Festa da Cabra e do Canhoto deste ano (3 de Novembro). Não sabe o que é? Está tudo explicadinho aqui, mas desde já lhe adianto que pode ser encarada como uma espécie de Halloween à portuguesa.
Pois, Halloween… É dos que odeia esta festa importada e que faz as delícias dos miúdos? Siga os conselhos da Luísa Pinto, que elenca uma série de receitas que podem ser feitas em família, ajudando a tornar os preparativos mais divertidos.
Por falar em receitas, o José Augusto Moreira foi ao restaurante O Rochedo, em Priscos, Braga, e descobriu que há lá várias que merecem ser provadas. Como os filetes de pescada dourada ou o naco de boi. Sirva-se, por favor. Já o Luís Octávio Costa foi dormir à novíssima Gran Cruz House, com “a Ribeira à vista e um Porto à mão”.
Deixo para o fim a sugestão de uma viagem que pode ir planeando: Almaty, a antiga capital do Cazaquistão. É uma das maiores cidades da Ásia Central e, escreve o Humberto Lopes, com assinalável pujança cultural. Eu fiquei cheia de vontade de ir.
Agora vou ali fazer um chazinho e atacar a marmelada. Volto para a semana à sua companhia. Até lá, boas viagens.
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