O Estado vai investir 560 mil euros nos próximos três anos na recuperação da Mata da Margaraça, em Arganil, que integra a Paisagem Protegida da Serra do Açor e que foi destruída pelos incêndios.
“Este projeto tem muito a ver com a reconversão de povoamentos florestais em que predominavam as espécies autóctones”, antes dos fogos de 2017, disse hoje o presidente da Câmara de Arganil, Luís Paulo Costa, à agência Lusa.
Com uma área de 68 hectares, a mata constitui “uma das raras amostras ainda existentes da vegetação natural das encostas xistosas da região Centro de Portugal, tal como existiria há séculos, e evidencia-se bem na paisagem alterada pelos fogos florestais da Serra do Açor”, salienta uma resolução do Conselho de Ministros, publicada esta semana no Diário da República.
O programa de recuperação da área ardida da Serra do Açor vai ser concretizado pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), com apoio do município de Arganil, no distrito de Coimbra, que tem a responsabilidade de promover a participação dos pequenos proprietários da freguesia da Benfeita, um trabalho que conta com a ajuda de organizações locais.
“O sucesso do projeto depende muito do envolvimento dos privados”, sublinhou Luís Paulo Costa.
Na área protegida da Serra do Açor, com uma extensão de 373 hectares, “encontram-se dois sítios de especial interesse: a Mata da Margaraça e a Fraga da Pena”, refere a resolução do Conselho de Ministros.
“O interesse na proteção, conservação e gestão deste território está sublinhado pelo facto de incluir a Mata da Margaraça, que integra a Rede de Reservas Biogenéticas do Conselho da Europa e por ser considerado um Sítio de Importância Comunitária, o Complexo do Açor (PTCON00051), no âmbito da Rede Natura 20002”, salienta.
A Mata Nacional da Margaraça é “uma floresta muito antiga” em que preponderam espécies autóctones, como castanheiros e carvalhos, que coexistem com azereiros, loureiros e azevinhos, entre outras.
Os azerais deste território “representam o maior núcleo populacional desta espécie na Península Ibérica”.
Luís Paulo Costa realçou a necessidade de reflorestar as áreas ardidas com árvores e arbustos da primitiva flora lusitana, impedindo ao mesmo tempo a propagação de espécies exóticas e invasores, com destaque para o eucalipto e a mimosa.
O autarca do PSD defendeu uma maior divulgação da Mata da Margaraça, com a Câmara Municipal de Arganil a apostar na sensibilização da comunidade para a sua preservação, objetivo em que as escolas do concelho têm vindo igualmente a empenhar-se nos últimos anos.
O projeto visa “recuperar esta área ardida, através da implementação de um conjunto de ações de prevenção estrutural, da arborização e rearborização com espécies autóctones e da sensibilização para boas práticas silvopastoris”, de acordo com o Governo.
“Tem também como objetivo a recuperação e conservação dos habitats naturais, através de medidas que visam a retirada rápida de material lenhoso ardido, evitando assim a propagação de doenças e pragas, o controlo e erradicação de espécies invasoras e exóticas, a replantação de espécies autóctones e medidas de combate à erosão do solo e linhas de água”, segundo o diploma.
Além da aquisição de uma viatura e diverso equipamento, o projeto inclui a contratação de cinco pessoas para executar as ações, designadamente nos domínios da prevenção, como gestão de faixas de combustível, recuperação e abertura de acessos, valorização e recuperação de habitats naturais, vigilância no combate a incêndios e operações de rescaldo.
A iniciativa é financiada com verbas do Fundo Ambiental e do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).am-se dois sítios de especial interesse: a Mata da Margaraça e a Fraga da Pena”, refere a resolução do Conselho de Ministros.
“O interesse na proteção, conservação e gestão deste território está sublinhado pelo facto de incluir a Mata da Margaraça, que integra a Rede de Reservas Biogenéticas do Conselho da Europa e por ser considerado um Sítio de Importância Comunitária, o Complexo do Açor (PTCON00051), no âmbito da Rede Natura 20002”, salienta.
A Mata Nacional da Margaraça é “uma floresta muito antiga” em que preponderam espécies autóctones, como castanheiros e carvalhos, que coexistem com azereiros, loureiros e azevinhos, entre outras.
Os azerais deste território “representam o maior núcleo populacional desta espécie na Península Ibérica”.
Luís Paulo Costa realçou a necessidade de reflorestar as áreas ardidas com árvores e arbustos da primitiva flora lusitana, impedindo ao mesmo tempo a propagação de espécies exóticas e invasores, com destaque para o eucalipto e a mimosa.
O autarca do PSD defendeu uma maior divulgação da Mata da Margaraça, com a Câmara Municipal de Arganil a apostar na sensibilização da comunidade para a sua preservação, objetivo em que as escolas do concelho têm vindo igualmente a empenhar-se nos últimos anos.
O projeto visa “recuperar esta área ardida, através da implementação de um conjunto de ações de prevenção estrutural, da arborização e rearborização com espécies autóctones e da sensibilização para boas práticas silvopastoris”, de acordo com o Governo.
“Tem também como objetivo a recuperação e conservação dos habitats naturais, através de medidas que visam a retirada rápida de material lenhoso ardido, evitando assim a propagação de doenças e pragas, o controlo e erradicação de espécies invasoras e exóticas, a replantação de espécies autóctones e medidas de combate à erosão do solo e linhas de água”, segundo o diploma.
Além da aquisição de uma viatura e diverso equipamento, o projeto inclui a contratação de cinco pessoas para executar as ações, designadamente nos domínios da prevenção, como gestão de faixas de combustível, recuperação e abertura de acessos, valorização e recuperação de habitats naturais, vigilância no combate a incêndios e operações de rescaldo.
A iniciativa é financiada com verbas do Fundo Ambiental e do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).
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