Os utentes dos transportes alternativos ao ramal ferroviário da Lousã, desativado em 2010, no distrito de Coimbra, continuam sem descontos nos passes intermodais, no âmbito do Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART).
“Trata-se de questões técnicas, mas esperamos que a situação seja resolvida rapidamente, não depende da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra”, disse hoje à agência Lusa o seu diretor executivo, Jorge Brito.
O responsável adiantou que “todas as condições para a redução tarifária foram prestadas, conversadas e articuladas com os 13 operadores” da região.
Segundo Jorge Brito, o atraso na redução dos passes intermodais no canal servido pelo antigo ramal da Lousã, que liga os concelhos de Lousã e Miranda do Corvo a Coimbra, deve-se a questões técnicas, “nomeadamente à assimilação de bilhética e competências que têm de ser articuladas”.
“Da parte dos municípios e da região está tudo pronto desde o dia 01 de abril”, sublinhou.
O diretor executivo da CIM Região de Coimbra prevê que a situação seja resolvida “nos próximos dias”.
A CIM Região de Coimbra abrange os 17 municípios do distrito de Coimbra (Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares), e ainda Mealhada (Aveiro) e Mortágua (Viseu).
Dezenas de municípios aplicam hoje alterações nos preços nos transportes, no âmbito do PART, que já permitiu a reconversão dos passes nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.
O PART prevê que as 21 comunidades intermunicipais (CIM) recebam, através do Orçamento do Estado, um total de 23,2 milhões de euros para adotarem medidas de redução tarifária nos transportes públicos nos respetivos territórios, e cada uma delas vai contribuir com, pelo menos, 2,5% da verba que lhe for transferida pelo Estado.
NDC
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