quinta-feira, 2 de maio de 2019

Mundo | Um bolivariano tupiniquim

Matéria recente da jornalista Amanda Almeida, estampada em “O Globo”, de 8 de abril, informa que o ditador e opressor do povo venezuelano Nicolás Maduro, lacaio de Cuba e Rússia, tenta reeditar a manobra do “Cavalo de Troia”, servindo-se para isso de um senador do Pros, de Roraima.
   Como se sabe, o Senador Telmário Mota [na foto acima, com o ditador que afunda a Venezuela na miséria e no caos] — do PROS de Roraima e conhecido defensor de Dilma Rousseff no processo de impeachment, e cabo eleitoral de Lula na farsa da manobra de se candidatar em 2018 — acaba de tomar uma decisão contrária aos interesses nacionais.
Depois de visitar Maduro e tratar com ele sobre as dificuldades pelas quais passa o seu vizinho estado de Roraima — como se o Brasil estivesse falido e sem governo — voltou ao País, como se fosse um office boy, trazendo uma carta-cavalo-de-troia de Maduro ao presidente do Senado, David Alcolumbre.
Ainda segundo a versão da jornalista, Telmário Mota diz querer buscar soluções imediatas para o sofrimento que aflige o povo de Roraima. Num texto sobre o encontro, o senador diz que as trocas comerciais com a Venezuela são fundamentais para a economia de Roraimaalém da energia elétrica produzida pelo país vizinho.
     Convenhamos. Querer buscar soluções imediatas com Nicolás Maduro nesse momento em que o país dirigido por ele se torna campeão de miséria, de hiperinflação, de repressão popular, de cidadãos — mais de três milhões — em fuga do socialismo bolivariano, é trabalhar contra os interesses do Brasil.
     Pouparei o leitor do trabalho de correr os olhos nos tópicos da carta-arenga de Nicolás Maduro, na qual afirma que o giro inesperado e ofensivo da política exterior de Brasília vem se tornando doloroso, mas que não interpretaria o sentir do povo brasileiro.
     Na verdade, tal afirmação do ditador venezuelano tem o valor de um recibo passado à eficácia da reação conservadora brasileira que desbancou Dilma Rousseff e o PT do poder, produzindo esse giro — para ele inesperado — na política exterior de Brasília.
    Graças a Deus, o Brasil tendo imposto uma derrota à esquerda de todos os naipes, retorna ao caminho do qual nunca deveria ter saído, e ocupa o seu importante lugar nos rumos da América Latina. Venezuela, sim. Ditadura socialista de Maduro, não!

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