segunda-feira, 15 de julho de 2019

Município de Tábua | Rede Artéria discute a descentralização e os territórios de baixa densidade




A Rede ARTÉRIA e o Município de Tábua organizam no dia 18 de julho, quinta-feira, o seminário ‘Territórios de baixa densidade - desafios culturais, físicos e demográficos’, a realizar-se entre as 10h30 e as 17h00, na Biblioteca Municipal de Tábua. A entrada é livre, mas sujeita a reserva para cct@cm-tabua.pt ou 235 098 172.

‘Territórios de baixa densidade - desafios culturais, físicos e demográficos’ é uma atividade paralela à criação artística do projeto Luto da Circolando para o Município de Tábua, inserida na Rede ARTÉRIA e coordenada pelo Teatrão. 

Esta iniciativa pretende fazer a ponte entre processos de participação pública, como o mapeamento cultural e o espetáculo de criação, e lançar uma base de reflexão sobre algumas temáticas de relevo que têm vindo, desde os últimos incêndios de 2017, a ganhar relevo local e nacional.

O seminário vai abordar questões relacionadas com a descentralização e os territórios de baixa densidade, apelar à importância da valorização do património natural, cultural e físico dos locais e relevar questões associadas à componente humana e à resiliência das comunidades. A experiência local de Tábua e as expetativas sobre as estratégias para a atratividade e regeneração deste território fazem também parte da agenda.

A sessão de abertura de ‘Territórios de baixa densidade - desafios culturais, físicos e demográficos’ é da responsabilidade de Isabel Craveiro e Cláudia Pato Carvalho, da Coordenação da Rede ARTÉRIA, Isabel Damasceno, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, e Mário Loureiro, Presidente da Câmara Municipal de Tábua.

Vão participar ainda André Braga, da Circolando, Luca Antonio Dimuccio, do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), Elisa Pérez Babo, Presidente do Conselho de Administração da Quaternaire, Claudete Moreira, do Departamento de Geografia da FLUC, Norberto Santos, do Departamento de Geografia da FLUC, José Manuel Mendes, do Centro de Estudos Sociais da UC e Pedro Machado, Presidente da Turismo do Centro.

Integrado na Rede ARTÉRIA, Luto é um projecto transdisciplinar criado em residência artística em Tábua. Tomando como ponto de partida o fogo de 15 de outubro de 2017, de tal modo violento na região que marca um antes e um depois na sua história, o projeto debruça-se sobre as questões do trauma e da catástrofe.

A dupla significação do termo ‘luto’, enquanto processo de lidar com a perda – de vidas humanas, de memórias, de espaços físicos – e enquanto verbo lutar – resiliência e empenho das populações e da natureza por imaginar outros futuros – foi o mote nuclear que estruturou o pensamento e áreas a abordar.

A Rede ARTÉRIA é um projeto de intervenção sócio-cultural, com coordenação artística do Teatrão e académica do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, que articula uma componente de programação cultural, criação, artística, acompanhamento científico e participação comunitária. Desde 2018, a Rede ARTÉRIA, cofinanciado pelo Centro 2020 - Programa Operacional Regional do Centro, tem promovido a criação e circulação de espetáculos em oito concelhos da Região Centro – Belmonte, Coimbra, Figueira da Foz, Fundão, Guarda, Ourém, Tábua e Viseu. A Rede junta artistas convidados a trabalhar nos contextos de cada um desses locais com os municípios, instituições académicas, agentes e estruturas sociais / culturais.

A Rede Artéria e o Município de Tábua anunciam a estreia de "LUTO", uma criação original da Circolando que vai ser apresentada nos dias 19, 20 e 21 de julho, às 21h30, na Casa do Povo, em Tábua. O acesso ao espetáculo é gratuito, sendo a reserva de lugar obrigatória para cct@cm-tabua.pt ou 235098172. 

“O fogo só terminou quando não havia mais que arder”. Passado mais de um ano, o tempo avançou sem quase sair do mesmo sítio. Parece que foi ontem. “O fogo ainda arde lá fora tantas vezes, o quarto incendeia-se noite após noite, enche-se de fumo”.

Integrado na Rede Artéria, Luto é um projecto transdisciplinar criado em residência artística em Tábua. Tomando como ponto de partida o fogo de 15 de outubro de 2017, de tal modo violento na região que marca um antes e um depois na sua história, o projecto debruça-se sobre as questões do trauma e da catástrofe. A dupla significação do termo ‘luto’, enquanto processo de lidar com a perda – de vidas humanas, de memórias, de espaços físicos – e enquanto verbo lutar – resiliência e empenho das populações e da natureza por imaginar outros futuros – foi o mote nuclear que estruturou o pensamento e áreas a abordar.
IDEIASCONCERTADAS
Isabel Campante



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